quinta-feira, novembro 11, 2010

Princípios para a Oração em Lucas 11


“De uma feita, estava Jesus orando em certo lugar; quando terminou, um dos seus discípulos lhe pediu: Senhor, ensina-nos a orar como também João ensinou aos seus discípulos.” (Lucas 11:1)
Todos sabemos que uma das maiores fontes de Força e Poder para o Cristão é a oração, mas será que realmente sabemos orar? O evangelho de Lucas vem trazendo, no primeiro verso dos capitulo onze, três princípios para a Oração.  
Os discípulos já seguiam o mestre, e notaram que quando Jesus orava, cegos passavam a ver, coxos andavam normalmente, surdos ouviam, mortos voltavam a vida, e quando eles oravam nem sempre conseguiam alcançar o que eles pretendiam. Eles então pediram para que Jesus os ensinasse a orar. Mas antes deles pedirem Lucas já relata três princípios para uma oração eficaz.
O primeiro princípio está na primeira parte do verso: “De uma feita, estava Jesus orando em certo lugar...”, embora Deus ouça nossa oração em qualquer lugar ou situação, os evangelhos mostram muitas vezes que Jesus costumava orar num monte, Ele separava um lugar onde normalmente se encontrava com o Pai Celestial. Jesus afirma esse principio quando diz em Mateus 6:6 "Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente." 
O segundo princípio encontrado nesse verso está representado pelas palavras “quando terminou” que denotam tempo. É necessário passar tempo em oração para que sua vida espiritual possa progredir, pois não adianta pedir para que outros orem por sua vida espiritual se você não consegue orar a Deus por mais de 5 minutos. Muitos temos orações padrão, todas as manhãs a mesma oração, “Pai, obrigado pela noite, me dê um bom dia, amem”, no almoço, “Obrigado pelo alimento, abençoa aqueles que não tem, em nome de Jesus Amém”. Lembremos que quando Jesus estava pra ser entregue, ele foi ao monte das oliveiras, juntamente com seus discípulos, deixando seus discípulos se afastou para falar com Deus, e quando voltou, viu seu discípulo dormindo lhe perguntou “Simão, tu dormes? Não pudeste vigiar nem uma hora?” (Marcos 14:37) A princípio uma hora parece muita coisa para nós que não costumamos orar nem 15 minutos, mas podemos perceber que é algo necessário para permanecer firmes quando chegasse a tentação, como Jesus diz em Marcos 14:38.
O Terceiro princípio se encontra no pedido de um dos discípulos “Senhor, ensina-nos a orar COMO também João ensinou aos seus discípulos”, ou seja, a oração tem forma, não é qualquer jeito. E Jesus ao ensinar-lhes orar mostra alguns passos necessários.
1ºExaltar o nome de Deus, reconhecendo que é nosso Pai, Criador e Mantenedor
2º Pedir para que Ele volte a Seu reino.
3º pedir o que realmente é a nossa necessidade, sempre lembrando de pedir para que se faça a vontade dEle e não a nossa.
4º nunca esquecer de implorar pelo perdão dos pecados que nos tem afastado dEle.   

Que possamos seguir esses princípios, e cada vez mais nos preparar para os desafios que nós como Cristãos enfrentaremos nessa Terra, para nos preparar para o Céu, que é a nossa maior recompensa.

domingo, outubro 10, 2010

Não há Amor Maior


“Ninguém tem amor maior do que este, de dar alguém a própria vida pelos seus amigos” João 15:13
Quando eu era criança eu gostaria de ser bombeiro, ou médico; como eu achava bonito o gesto dos bombeiros, dos “Salvas Vidas”, e tantos outros profissionais que arriscam a vida para salvar outras pessoas, na maioria das vezes pessoas que eles nem conheciam. Esse é um gesto muito nobre e admirável. Mas se você perguntar pra eles o que eles fariam se eles também fizessem parte de uma emergência, com certeza diriam, “primeiramente eu me salvaria, e se conseguisse salvaria os que eu pudesse conseguir salvar.” O fato é que quase ninguém daria a própria vida literalmente por amor de outro.
Cristo não apenas deu a Sua vida por mim e por você, antes disso Ele teve que se Humilhar. Como pode um ser Divino, Criador, Mantenedor, tomar a forma de sua criatura? É como se Michelangelo deixasse de viver somente para tomar a forma da estátua de Davi. Algo impossível e completamente humilhante. Mas Cristo não só se tornou homem, ele sofreu como homem. Ele poderia ter se encarnado num rei, que governaria o Mundo, mas e Ele escolheu se encarnar em um Marceneiro que não tinha onde reclinar a sua Cabeça, “Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.” (Isaias 53:3)
Ao contrario de muitos heróis, que tentam salvar alguém e acabam morrendo (sem querer) no lugar dessa pessoa, Cristo sabia que ia morrer, sabia como ia morrer, sabia o quanto sofreria mas mesmo sabendo de tudo o que passaria, “Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.” (Isaias 53:4 e 5.)
Cristo escolheu, mesmo antes do homem pecar, vir para esse pequeno planeta se humilhar, e morrer pelo homem, mas não acaba ai, Ele escolheu DAR a sua vida, Ele quis dar para o homem o que este havia perdido ao escolher se afastar de Deus, a Vida Eterna.
Quando se pára pra analisar que se Deus não poupou o Seu próprio filho, e que o filho não poupou a própria vida, para te salvar e me salvar, devemos pensar seriamente em também amar o próximo da mesma forma que Ele nos ama, afinal de contas Ele mesmo nos diz em João 15:12 “O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.”

sexta-feira, outubro 08, 2010

Dicas para Falar em Público



Quem nunca sentiu aquele friozinho na barriga, as mãos trêmulas não param de suar, só de pensar em falar em Público? Até mesmo os grandes oradores sentem frequentemente esses sintomas em sua pele. Algumas pessoas já nasceram com a habilidade de falar em Público, mas a maioria não teve essa oportunidade. A boa notícia é que todos os desejarem, podem aperfeiçoar essa habilidade.
Meu objetivo ao escrever este post é compartilhar com você alguns princípios que me ajudaram a falar para diversos tipos de público, leigos e cultos, homens e mulheres, pobres e ricos.
1.       Prepare-se: Não seja superficial, estude profundamente o assunto que deseja ensinar e apresentar para seu público, faça um roteiro dos tópicos, não se esqueça da duração da sua palestra, muitos se empolgam ao falar e isso cansa o ouvinte, ensaie em frente ao espelho. Invista no seu Melhor.
Não se esqueça de preparar a sua Voz, ela é mais importante do que você imagina, para isso você precisa tomar muita água, e respirar da forma correta.
2.       Conheça o Público: Essa é uma das partes mais importantes, pois mostra ao seu ouvinte que você está preocupado com ele. Cuidado com as falhas de comunicação, muitos oradores pensam que para falar em público é preciso ser uma enciclopédia ambulante, mas a comunicação adequada só acontece quando o Receptor compreende bem a mensagem do Emissor. Não é necessário falar bonito é preciso falar a língua do Povo.
3.       Seja Claro: Fale pausadamente, e modere a altura e intensidade de sua voz, isso facilita a compreensão do Ouvinte.
4.       Domine o Público: Prenda a atenção de seu ouvinte, mostre pra ele que cada um deles é importante para você e se em algum momento, depois de uma piada, ou frase de impacto a platéia começar a conversar, não dispute com ela, simplesmente fique quieto e deixe eles acalmarem, se você disputar eles demoraram mais para acalmarem e isso será ruim para a sua voz.
Não se preocupe em agradar a todos, sempre haverá alguém que não concordará com a sua informação, forma de falar, ou alguma parte do seu discurso, ninguém nunca conseguiu agradar 100% do público.
5.       Seja Natural: Não tenha medo de ser quem você verdadeiramente é. Não se esconda atrás de mascaras, pois o público de hoje sabe muito bem reconhecer as mascaras que os oradores se escondem. Não se mostre melhor do que realmente é, e nem se faça de coitado.
6.       Improvise: Não é preciso disfarçar se der branco, ou o equipamento der algum problema, o publico com certeza perceberá, então mostre para ele que você esta preparado para situações inusitadas. Converse, conte alguma história que tenha algo a ver, conte uma piada construtiva, enquanto tenta concertar a situação.
7.       Responda todas as Perguntas: Esteja preparado para responder todas as dúvidas de seu público alvo, mas não tente enrolá-lo, se você não sabe a resposta seja sincero e diga, essa pergunta é complexa e nesse momento eu não tenho resposta, gostaria de pesquisar para te responder.
8.       Use de Dinâmicas e Humor: Todos gostamos de ser entretidos por alguém e rir é o melhor remédio. Cada palestrante tem o seu estilo, não é preciso copiar outros palestrantes, na maioria das vezes isso atrapalha, se você é serio, use uma dinâmica reflexiva ou uma história, se você é extrovertido, conte uma piada ou  uma dinâmica mais engraçada, o importante é que o que você for fazer, deve fazer com o objetivo de exemplificar e fixar na mente de seu ouvinte o assunto abordado.
9.       Cuidado com o Nervosismo: Grandes Palestrantes ficam nervosos em suas apresentações, e é normal que você também se sinta assim, mas não deixe transparecer para o público através de tiques nervosos, pois isso tira toda a atenção do assunto abordado e transfere a atenção para o nervosismo, e isso não é nada bom.
10.   Confie em Você e especialmente em Deus: Você fez todos os passos anteriores, se preparou, conheceu o publico, exercitou sua voz, está sendo natural, estudou o assunto, ninguém melhor do que você para falar sobre o assunto escolhido, um exemplo, se seus ouvintes são empresários da alta sociedade, lembre-se que eles são especialistas em suas devidas áreas e você é especialista na sua área. Se caso tudo o que você fez não foi o suficiente para confiar em você mesmo, confie e em Deus e Ele fará por você o que você não pode fazer por si mesmo.

sexta-feira, julho 02, 2010

Confira os efeitos colaterais da Coca-Cola em seu organismo após beber um copo de 500ml:



10 minutos – Uma quantidade parecida com 10 colheres de chá de açúcar golpeiam seu organismo (100% da recomendação diária). Com essa quantidade de açúcar, você só não vomita imediatamente porque o ácido fosfórico quebra o enorme sabor de açúcar, permitindo que a Coca não fique tão doce.
20 minutos – O açúcar do seu sangue aumenta, causando uma explosão de insulina. Seu fígado responde transformando todo o açúcar em gordura (que nesse momento é abundante).
40 minutos – A absorção de cafeína está completa. Suas pupilas dilatam, sua pressão aumenta e, como resposta, seu fígado joga mais açúcar em sua corrente sanguínea. Os receptores de adenosina no seu cérebro são bloqueados, evitando que você fique entorpecido.
45 minutos – Seu corpo aumenta a produção de dopamina, estimulando os centros de prazer do seu cérebro. Fisicamente, é exatamente isso que acontece se você tomar uma dose de heroína.
60 minutos – O ácido fosfórico prende o cálcio, o magnésio e zinco no seu intestino grosso, provocando um aumento no metabolismo. Essa junção é composta por altas doses de açúcar e adoçantes artificiais. Isso também faz você eliminar cálcio pela urina.
65 minutos – A propriedade diurética da cafeína começa a agir, e faz você ter vontade de ir ao banheiro. Agora é certo que você ira defecar a junção de cálcio, magnésio e zinco; que deveriam ir para seus ossos, assim como o sódio e a água.
70 minutos – O entusiasmo que você sentia, passa. Você começa a sentir falta de açúcar, que faz você ficar meio irritado e ou com preguiça. Essa hora você já urinou toda a água da Coca, mas não sem antes levar junto alguns nutrientes que seu corpo iria usar para hidratar o organismo e fortalecer ossos e dentes.
Mais um detalhe: A Coca Light e agora a Zero tem sido considerada cada vez mais pelos médicos e pesquisadores como uma bomba de efeito retardado, por causa da combinação Coca + Aspartame, suspeito de causar lúpus e doenças degenerativas do sistema nervoso.
O ingrediente ativo na Coca-Cola é o ácido fosfórico.
Seu PH é 2,8. Ele dissolve uma unha em cerca de 4 dias.
Ácido fosfórico também rouba cálcio dos ossos e o maior contribuinte para o aumento da osteoporose.
Há alguns anos, fizeram uma pesquisa na Alemanha para detectar o porquê do aparecimento de osteoporose em crianças a partir e 10 anos (pré-adolescentes). Resultado: Excesso de Coca-Cola, por falta de orientação dos pais.
Para transportar o xarope de Coca-Cola, os caminhões comerciais são identificados com a placa de Material Perigoso que é reservado para o transporte de materiais altamente corrosivos.
Os distribuidores de Coca-Cola têm usado a coca para limpar os motores de seus caminhões há pelo menos 20 anos.

sexta-feira, junho 25, 2010

Alemanha Reafirma Lei Dominical



Coincidindo com a aprovação da constituição do Tratado de Lisboa pela União Europeia em 1º de dezembro, o Tribunal Constitucional da Alemanha determinou que a capital da nação deve, como o restante do país, reger-se pela lei que institui o domingo como dia “de descanso do trabalho e de crescimento espiritual” (Deutsche Welle, 1º de dezembro). Desde a guerra, Berlim havia estabelecido sua própria legislação admitindo dez domingos de atividades comerciais por ano. Agora, essa decisão local foi anulada. Valendo a partir de 1º de janeiro de 2010, Berlim deve se alinhar com a lei que institui o domingo como dia de descanso e contemplação religiosa, como manda a Lei Fundamental da Alemanha [Constituição].

A lei atual que estabelece o domingo como dia semanal de adoração na Alemanha consta de um apêndice da Lei Fundamental sob o título: “Extratos da Constituição alemã de 11 de agosto de 1919 [Constituição de Weimar].” Lá, no subtítulo “Religião e Sociedades Religiosas”, Artigo 139, encontra-se o que está dito: “Os domingos e feriados reconhecidos pelo Estado devem permanecer protegidos por lei como dias de descanso do trabalho e de crescimento espiritual.”

Embora, sob essa mesma seção, o Artigo 137 (1) declare que não deve haver nenhuma “igreja estatal”, o efeito da lei dominical é institucionalizar o catolicismo romano e suas filhas eclesiásticas como religião estatal na Alemanha.

Os conhecedores da história do Sacro Império Romano da nação alemã verão esse ato da Suprema Corte Alemã como um passo a mais para estabelecer a religião de Roma, não apenas como a religião oficial da Alemanha, mas sobre toda a comunidade europeia sujeita ao tratado nesse dia infame, 1º de dezembro de 2009.

As profecias de Apocalipse 13 assumem assombrosa atualidade com essa recente decisão do Tribunal Constitucional da Alemanha.

quarta-feira, dezembro 23, 2009

Como morreram os Apóstolos de JESUS.




O Destino dos Excluídos que seguiram a Jesus

O Destino dos Apóstolos de Jesus

Todos os apóstolos que andavam com Jesus morreram como mártires, com exceção de dois:

JUDAS ISCARIOTES, que traiu Jesus, acabou se enforcando.

JOÃO, que após ser exilado na ilha de Patmos, onde escreveu o livro do Apocalipse, obteve a liberdade e morreu de morte natural.

PAULO, que não era apóstolo oficialmente, foi considerado apóstolo dos gentios por causa da sua grande obra missionária nos países gentílicos. Foi decapitado em Roma por ordem de Nero.

MATIAS, que ficou no lugar de Judas Iscariotes, foi martirizado na Etiópia.

SIMÃO, o zelote, foi crucificado.

JUDAS TADEU, morreu como mártir pregando o evangelho na Síria e na Pérsia.

TIAGO (o mais jovem), pregou na Palestina e no Egito, sendo ali crucificado.

MATEUS, o cobrador de impostos, morreu como mártir na Etiópia.

TOMÉ, pregou na Pérsia e na Índia, sendo martirizado perto de Madras no monte de São Tomé.

BARTOLOMEU, serviu como missionário na Armênia, sendo chicoteado até a morte.

FILIPE, pregou na Frígia e morreu como mártir em Hierápolis.

ANDRÉ, pregou na Grécia e Ásia Menor. Foi crucificado.

TIAGO (o mais velho), pregou em Jerusalém e na Judéia. Foi decapitado por Herodes.

SIMÃO PEDRO, tendo como ponto de apoio a “Casa de Recuperação dos Doentes” que ele mantinha em Jerusalém, pregou entre os judeus; esteve em Roma, onde foi crucificado com a cabeça para baixo.
Postado por Gustavo Assis às 20:27 0 comentários

O Sábado




Nos tempos em que vivemos é comum ouvirmos relatos de pessoas que sofrem por causa da excessiva carga de trabalho ou de pessoas que não têm paz por não desfrutarem de momentos de sossego e convivência com a família e com amigos. A falta de tempo é um mal geral e quanto mais a tecnologia avança e os meios de comunicação vão diminuindo as distâncias e agilizando a comunicação, as pessoas têm menos tempo para ficarem tranquilas e cuidando de si mesmas. Nesse contexto é imprescindível que exista um momento para que as pessoas tão extressadas desse mundo possam descansar seus corpos e mentes.

Diante disso podemos mais uma vez ver o amor e o cuidado de Deus por nós, ao criar este tão necessário momento. Na semana da criação Deus preocupou-se com cada detalhe da nossa vida. Ele cria o céu atmosférico onde estão os gases necessários para a vida, cria os mares para o nosso sustento e lazer. Cria a terra seca onde podemos plantar, colher, morar, brincar, enfim, viver. Cria a vegetação, que é o alimento ideal de Deus para nós. Cria o sol que é fundamental para a vida na terra. A lua e as estrelas que além de embelezarem o céu atuam diretamente sobre as marés. Cria os pássaros,peixes e animais terrestres. Finalmente, após a terra está pronta para receber o homem, Deus diz: “façamos o homem a nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gen. 1:26), e com suas próprias mãos cria o homem a mulher e de presente entrega o mundo a eles.

O que impediria Deus de ter parado neste ponto? O que impediria Deus de fazer uma semana de seis dias? Deus tranquilamente poderia ter feito isso, não existia nenhuma regra que obrigava Deus a fazer uma semana de sete dias. Mas o nosso amorável Deus fez questão de criar algo mais depois do homem. Ele criou um dia especial quando os homem poderiam descançar. Então “abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descançou de toda a obra que, como criador, fizera.”(Gen. 2:3).

O sábado foi um grande presente que Deus deu à toda a humanidade. Ele foi abençoado por Deus e tambem santificado, ou seja, tornado sagrado. Não existe a possibilidade de dizermos que o sábado foi dado somente para os judeus, já que quando ele foi estabelecido como dia separado não existiam judeus,egipcios, babilônios ou qualquer outro povo. Existia apenas a primeira família que acabara de sair das mãos do criador. O sábado foi dado para todos os homens desta terra. Osétimo dia deveria ser uma benção para os povos da terra, justamente o dia que todos os homens teriam para o tão necessário descanso.

Quais são, portanto, os objetivos da criação do sábado? Em primeiro lugar o sábado é um memorial da criação, todas as semanas, neste dia em especial, deveríamos lembrar de que somos criaturas de Deus e que dependemos dele para a nossa existência. Outro objetivo é o contato mais íntimo com o nosso Deus, nesse dia podemos dar 100 % da nossa atenção às coisas espirituais e estreitarmos nosso relacionamento com Deus. É bom lembrar que nos outros dias da semana também precisamos dar uma boa porcentagem do nosso tempo para Deus. Ter contato com Deus apenas no sábado é como alimentar uma criança apenas uma vez por semana. A vida espiritual vai definhar até à morte.

Podemos listar ainda outro objetivo do Sábado: o descanso físico e mental. Uma vez por semana paramos os trabalhos seculares e aliviamos a mente das preocupações seculares, esse é o maior remédio contra o “stress”, remédio sem nenhum efeito colateral.

Na bBblia encontramos farta argumentação corroborando com o presente edênico do sábado. Após o cativeiro egípcio e antes da apresentação dos dez mandamentos no Sinai, já encontramos uma refrência ao sábado. Durante a peregrinação Deus providenciou o maná e deu a seguinte recomendação: “Seis dias colherás, mas o sétimo dia é o sábado ;nele não haverá. (êxo. 16:26). É interessante que o povo não precisou de explicação a respeito do sábado, uma clara referência de que já era uma instituição conhecida antes do Sinai.

Deus deu no Sinai o decálogo e no quarto mandamento ele lembrou o povo da benção que eles haviam esquecido durante o período de escravidão. Deus disse: “Lembra-te do dia de sábado para o santificar, seis dias trabalharás e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus…”(Êxo. 20: 8,9,10).

Jesus o grande EU SOU, é o próprio criador do sábado (Heb. 1 : 1 – 11) e nunca ofereceu nenhum argumento para que este mandamento fosse quebrado, pelo contrário, ele disse: “ Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir.” (mat. 5:17).

O novo testamento, desde Mateus até apocalipse, confirma a doutrina do sábado e condena qualquer um que queira mudar as recomendações bíblicas. Um pouco antes de terminar o último livro da bíblia Deus se preocupou em deixar um recomendação: “ Eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro: Se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus lhe acrescentará as pragas que estão escritas neste livro; e se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus lhe tirará a sua parte da árvore da vida, e da cidade santa, que estão descritas neste livro.” (apoc. 22:18,19) e o livro de Tiago acrescenta: “ Pois qualquer que guardar toda a lei, mas tropeçar em um só ponto, tem-se tornado culpado de todos.” (Tiago 2:10). Biblicamente, quem desconsidera a santificação do Sábado , também incorre em todos os outros pecados da transgressão da lei.

Apesar de todas estas evidências, encontramos cristãos que santificam o domingo em detrimento do sábado. Um desses grupos são os católicos e sem exitar eles apresentam a razão para isso. “Por volta de 1400 d.C., Pedro de Arcarano afirmou que “o papa pode modificar a lei divina, uma vez que seu poder não provém do homem, mas de Deus, e ele age em lugar de Deus sobre a terra, com pleno poder para comprometer ou liberar suas ovelhas.” (Nisto Cremos. 327).

Na edição do catecismo de 1977, aparece a seguinte sequencia de perguntas e respostas:

“P. Qual é o sábado?

R. O sábado é o sétimo dia.

P. Por que observamos o domingo em lugar do sábado?

R. Observamos o domingo em lugar do sábado porque a igreja Católica transferiu a solenidade do sábado para o domingo.” (Nisto Cremos. 328)

Uma coisa não podemos negar, os católicos são bem honestos quando admitem que a Bíblia pede para se guardar o sábado mas a igreja Católica mudou para o domingo, diferente de outras denominações que querem encontrar argumentos,que não existem, na bíblia.

Jesus guardou o sábado, os discipulos guardaram o sábado, os apóstolos e irmãos da igreja primitiva guardaram o sábado, por que nós do século XXI, ou qualquer outro líder espiritual dos tempos passados, teríamos algumas autoridade de mudar o dia de guarda ou mesmo anular o sábado como dia especial? Como já mencionado anteriormente, existe uma condenação para quem fizer tal coisa.

Deus nos presenteou com um dia no qual podemos refazer nossas forças físicas, mentais e espirituais e o mínimo que poderíamos fazer em retribuição a este tão grande presente é santificar o sábado como Deus nos pediu.

Está a disposição de todos o remédio de cura para o “stress” e todas as doenças decorrentes do excesso de esforço físico e mental. Ele foi providenciado no ato da criação. Precisamos apenas aceitá-lo.

Bibliografia

Bíblia de Estudo Almeida. Barueri – SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006.

Nisto Cremos: as 28 crenças fundamentaisda Igreja Adventista de sétimo dia. 8ª edição – Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2008.

Fonte:http://www.novotempo.org.br

sábado, dezembro 19, 2009

guilherme miller



“A LINHA ‘numerada’ representa o período completo dos 2300 dias-anos, o maior período profético mencionado na Bíblia. Começando em 457 antes de Cristo, quando foi emitido o decreto para se restaurar e construir Jerusalém (Esd. 7:11-26; Dan. 9:25), contam-se sete semanas (49 anos), para indicar-se o tempo empregado na obra da restauração. Estas sete semanas são, contudo, parte das sessenta e nove semanas (483 anos) que deviam estender-se até o Messias, o Ungido. Cristo foi ungido no ano 27 da nossa era, por ocasião do Seu batismo (Mat. 3:13-17; Atos 10:38). No meio da septuagésima semana (ano 31), Cristo foi crucificado, ou ‘desarraigado’, o que determinou o tempo em que os sacrifícios e oblações do santuário terrestre deveriam cessar (Dan. 9:26 e 27). Os três e meio anos restantes desta semana chegam ao ano 34, ou ao apedrejamento de Estêvão, e à grande perseguição da Igreja de Jerusalém que se seguiu (Atos 7:59; 8:1). Isto assinala o final das setenta semanas, ou 490 anos, concedidos ao povo judeu.

“Ora, as setenta semanas fazem parte dos 2300 dias; e como elas chegam até ao ano 34, os restantes 1810 anos do período de 2300 dias-anos devem atingir o ano 1844, em que a obra do juízo, ou purificação do santuário celestial, devia começar (Apoc. 14:6 e 7). Por este tempo começaram os pesquisadores da Palavra de Deus a ter compreensão especial de todo o assunto do santuário e da obra sacerdotal ou mediadora que Cristo nele executa.

“Quatro grandes eventos se acham, portanto, localizados por este grande período profético; o primeiro advento de Cristo, Sua crucificação, a rejeição do povo judeu como nação, e o início da obra do juízo final.” – Estudos Bíblicos, pág. 205.
Guilherme Miller era o mais velho dos dezesseis filhos de um soldado da guerra revolucionária americana. Nasceu em 15 de Fevereiro de 1782. Morava em uma região de Nova Iorque, ao sul do Lago Champlain, no distrito de Low Hampton. Casou-se em 1803 com a srta. Lúcia Smith. Foi alcaide, juiz de paz e xerife comissionado. Cansado da política, resolveu fazer carreira militar. Quando engajou no exército, prenunciava a guerra de 1812. “Recebeu o posto de tenente de milícia em 1810, passou a capitão dos voluntários, ao começar a guerra, e pouco mais tarde ingressou no exército regular com o posto de primeiro tenente.” – Fundadores da Mensagem, Everetti Dic, pág. 17.
O avô de Miller, Phelps, e seu tio, Eliú Miller, eram Pastores Batistas. Seu tio pastoreava a Igreja Batista de Low Hampton, onde Miller passou a frequentar assiduamente.
Desde a infância, Miller ouvira de religião, porém nunca se interessara por ela. Sempre foi, no entanto, um menino ensinado a respeitar as Escrituras. Era o garoto Miller voltado para a leitura; muitas vezes, enquanto a família se recolhia, ficava lendo “livros emprestados, diante de uma luz proveniente da resina de pinheiro. Mais tarde, passou a frequentar a biblioteca pública, discursava no dia da independência e ajudava seus vizinhos na composição de suas cartas.”

Em contato com deístas de sua comunidade, que lhe colocaram nas mãos obras de Voltaire, Hume e Paine, escritores deístas (crença que Deus é apenas uma força infinita), Miller, embora crendo em um Ser Supremo, que a tudo criara, tor-nou-se também deísta. Porém, em 1816, um ano após ter deixado o exército, decidiu estudar a Bíblia profundamente. Adquiriu a chave bíblica de Crudens, e, a partir de Gênesis começou comparando texto com texto. Aproveitava todos os minutos vagos, pela manhã, antes de tirar o leite, e à tarde, após ter deixado o arado, até que um dia ele leu na Bíblia:
Daniel 8: 14
“E ele me disse: Até 2300 tardes e manhãs e o santuário será purificado.”
Este texto mudou a vida de Guilherme Miller.
Miller decidiu decifrar este enígma. Dramaticamente intensificou seus estudos, até que achou, com toda sinceridade, começar esta profecia no ano 457 a.C.
Havia por esta época a crença de que a Terra era o santuário. Miller então presumiu que a purificação do santuário seria a purgação da Terra pelo fogo, semelhante à varredura realizada pelas águas nos dias de Noé.

Foi em 1818, depois de 2 anos de profundo estudo, que Miller chegou à estarrecedora conclusão que Cristo voltaria “mais ou menos no ano de 1843”. Portanto, como cria, 25 anos o separava do final de todas as coisas. E agora, o que fazer? E os outros? Deviam ser advertidos? Miller passou 5 anos examinando sua interpretação profética para certificar-se de que não estava enganado. Criou todas as objeções possíveis para combatê-la e nada o dissuadiu de sua fé. Ouça isto:
“Muito tempo depois ele declarou ter encontrado mais objeções do que seus oponentes apresentaram mais tarde.” – Fund. da Mens. Everetti Dic, pág. 23.
“Uma voz, qual voz de Deus, ardia na alma de Guilherme Miller. Vá, diga-o ao mundo. Tremendamente lutou ele por mais de 13 anos com esta voz, até que “a convicção se tornou insuportável no ano de 1831.”

Miller, pressionado pela intermitente voz do seu subconsciente: “Vá, diga-o ao mundo”, tomou uma decisão. Ajoelhou-se e orou:
“Ó Deus, Tu sabes que eu não sou pregador; Tu sabes que não posso ir. Não posso, não posso... Mas se Tu, meu Pai, quiseres que eu vá, farei um pacto conTigo. Se Tu abrires o caminho... o que eu quero dizer é o seguinte: Se Tu mandares um convite para eu pregar, então... eu irei.”

Miller levantou-se aliviado, dizendo:
“Agora eu terei paz. Se eu for convidado, saberei que Deus me chamou. Mas não é provável que alguém virá rogando a um velho camponês de 50 anos para pregar sobre a segunda vinda de Cristo.”

Não passaram 30 minutos após a oração, quando alguém bate à porta de Miller excitadamente. Era seu sobrinho Irving, que caminhara 25 quilômetros, naquele Sábado de manhã, para dar-lhe esta notícia:
“Tio Miller, saí antes do café para dizer-lhe que o nosso Pastor Batista em Dresden não nos poderá falar amanhã. Papai mandou-me convidar o senhor para ir pregar sobre as coisas que o senhor vem estudando na Bíblia. O senhor pode ir?”
Miller tentou retroceder trêmulo; porém, era a resposta que imaginava, o Senhor lhe dera. E assim, milhares de pessoas achavam admissível crer que Miller foi chamado por Deus tão certamente quanto o foram Pedro e Tiago.

Após o almoço, Miller partiu e pregou durante toda a semana na Igreja Batista de Dresden. Nesta semana, apenas duas pessoas de 13 famílias não aceitaram a mensagem de Miller. Ao regressar ao lar, encontrou, surpreendido, o convite de um ministro para pregar em sua igreja, e este, nada sabia de sua conferência na Igreja de Dresden. Assim, “o pacto com o Senhor estava duplamente ratificado”, imaginava Miller.
Daí para a frente Miller não teve mais descanso. Convites vinham de todas as partes, de maneira que não podia atender a todos. “Aonde ia, afluía grandes assistências, havia enormes e sinceros reavivamentos. Miller preferia pregar em igrejas pequenas, nos campos e aldeias, até o final de um culto em Exeter Nova Hampshire, no ano de 1839, quando conheceu Josué Vaughan Himes, Pastor da Igreja Cristã da Rua Chardon, em Boston, que, impressionado com a sua mensagem, disse-lhe que, as grandes cidades como Boston, Nova Iorque e Filadélfia, deviam ser advertidas. Nesta ocasião, o Pastor Himes levou Miller para pregar em sua igreja. Miller pregava dois sermões diários, e ainda era necessário fechar as portas, ‘sempre com uma multidão do lado de fora.’”
Miller pregou sete séries de conferências em Boston, antes de 1844. Miller e Himes empreenderam uma campanha evangelística, pois todas as portas das cidades da América se abriam ansiosas por ouvir a mensagem da volta de Jesus. O povo devia ser alertado. Himes tornou-se o gerente e agente de promoção evangelística.

Em poucos meses Miller pregou em quase todas as cidades dos Estados Unidos. Ficou famoso através da nação inteira. Miller era um homem simples, nunca disse possuir grandes conhecimentos ou alguma inspiração sobrenatural. Sua mensagem era fundamentada na Bíblia, conforme o entendimento que possuia.
O Dr. Armitage, autor do livro A História dos Batistas, de quem Miller era amigo, assim o descreve:
“Ele era um homem forte, de cabeça um tanto larga, com testa alta, de olhar macio e expressivo, e as inflexões de sua voz indicavam uma devoção das mais sinceras... Ele exercia uma benéfica influência em todos os que o cercavam, pelas muitas virtudes e pelo imaculado caráter.”

Assim era o bom Miller. Íntegro, amante das coisas de Deus. Sincero em sua fé. Sua mensagem trazia despertamento. “Um reavivamento sucedia a outro. Metodistas, Congregacionalistas e Batistas, todos o aclamavam. O entusiasmo continuava nas cidades após as conferências. Sinos repicavam, chamando o povo todos os dias, como se fosse domingo. Muitos bares viraram salões de reuniões. Havia grupos de oração organizados para todas as horas do dia nas várias denominações. Nestes quatro anos, a Igreja Metodista adicionou 40.000 membros e os Batistas mais 45.000. Ministros de outras igrejas afluíam para o movimento... Outro proeminente pregador Metodista era Josias Litch, que só aceitou o milerismo depois de verificar que a mensagem não contrariava o Metodismo, e este acabou escrevendo um livro sobre as profecias de Daniel. Havia Carlos Fitch, Congregacionalista, Pastor em Boston, e bom organizador. Foi ele quem desenvolveu o uso de cartazes e gráficos para os ministros que trabalhavam sob a direção de Miller. Um gráfico dos mais importantes era justamente aquele que mostrava as profecias convergindo no ano de 1843. E havia a imagem de Daniel 2 que se desmontava. Além destes havia tantos – ninguém sabe quantos. Há indícios que havia entre ministros ordenados e leigos, um total de 1500 a 2000 pregadores empenhados nesta campanha de advertência da iminente volta de Cristo. Dos 174 ministros bem sucedidos, cerca de metade era Metodista, uma quarta parte era Batista, e o resto dividido entre Congregacionalistas Cristãos, Presbiterianos, Episcopais, Luteranos, Quakers e outros.” (Veja à pág. 420 os doze que mais se destacaram).
“Não se pode enfatizar demasiadamente o fato que Miller não foi o único milerita. Um grande número de homens capazes e abençoados, com mais instrução que o próprio Miller, o apoiavam. O milerismo não foi de maneira alguma o movimento de um fazendeiro fanático. A presença de tantos ajudantes tornava necessário que se realizasse reuniões de obreiros. Muitas dessas ‘conferências gerais’ – como eram chamadas – foram convocadas pelos líderes mileritas, e a primeira se realizou na capela da Rua Chardon, em Boston – a igreja de Himes – no mês de Outubro de 1840.
“Os Metodistas haviam usado o sistema de reuniões campais desde 1800. A assistência de Miller era enorme. A Conferência Geral de Maio de 1842 votou 3 reuniões campais adventistas (mileritas) para aquele ano. A segunda, realizada em Kingston do Leste, Nova Hampshire, em 28 de Junho, e sob os cuidados de Josué V. Himes, teve 10.000 participantes. O famoso poeta John Green Leaf Whittier assistiu e mais tarde escreveu sobre a eloquência dos pregadores e a impressionante linguagem simbólica das Escrituras, e sobre a imagem do sonho de Nabucodonosor e os animais do Apocalipse. Descrevia o círculo das tendas brancas, a fumaça das fogueiras, qual incenso, os rostos compenetrados virados para o orador. Estas reuniões nas florestas eram sempre uma oportunidade social onde os amigos se encontravam e se entristeciam no fim da última reunião. O povo demorava-se em partir, receando não mais se encontrar neste mundo. Fazia promessa para o encontro na Nova Terra, onde não mais se diria adeus.

“O sucesso da reunião campal de 1842 fez com que os mileritas levantassem dinheiro suficiente para mandar confeccionar a maior tenda da América, e chamaram-na carinhosamente ‘Tenda Grande’. O mastro principal tinha quase 20 metros de altura, e o espaço coberto tinha quase 40 metros de largura. Cabiam 4.000 pessoas sentadas, 2.000 em pé, e em bom tempo, mais 4.000 sentados do lado de fora. Em menos de 30 dias da encomenda a ‘Tenda Grande’ foi paga, armada e ocupada. Não havia tempo a perder, visto restar apenas 1 ano mais ou menos para a volta de Jesus. O povo quedava atônito diante da rapidez com que se desmontava e armava novamente em outro local esta tenda. Colocada em uma cidade, o público apostava que não se encheria, porém, logo se espantavam, vendo as multidões que se acotovelavam para entrar. As estradas de ferro punham trens extras, para atender as cidades vizinhas... Lembrem-se que a Conferência Geral votou 3 reuniões para 1842. Realizaram-se 31. Em 1843, houve 40 campais. Em 1844, houve 54. Só a estes agrupamentos campais foram mais de meio milhão de pessoas. Havia outros milhares em reuniões campais sem a grande tenda, e isto não contando a assistência de centenas e mais centenas das séries em salões. Logo se vê que a mensagem do advento não foi pregada numa insignificante praça qualquer.

“Os mileritas eram editores, e Himes era quem cuidava disto. ‘A revista O Brado da Meia Noite’ era vendida à razão de 10.000 cópias por dia em Nova Iorque, Boston, Baltimore, Búfalo, Rochester, Filadélfia, Montreal e Cincinatti. Havia ainda Boas Novas, Crônicas Adventistas (mileritas), Trombeta do Jubileu, Alarme de Filadélfia, Voz de Elias, Sinais dos Tempos, Arauto Adventista (milerita), Brado da Meia Noite do Sul, Brado da Meia Noite do Oeste, Brado da Meia Noite Verdadeiro, e muitos outros livros, naturalmente. Foram distribuídos um milhão de folhetos só no ano de 1843. De 1839 a 1844 saíram mais de 8 milhões de peças de literatura milerita. Admitimos, nem todos concordavam com Guilherme Miller, e muitos não o levavam à sério. Alguns diziam que ele estava atrás do dinheiro. Um deputado propôs uma lei adiando o fim do mundo até 1860. Um engraçado ofereceu vender poltronas numeradas num grande salão, prestes a deixar a Terra – preço da passagem, 200 dólares. Manchetes maliciosas apareceram, tais como: ‘Desmascarados os Sumo-Sacerdotes de Miller’, caricaturas como ‘A Grande Ascenção do Tabernáculo de Miller’, mostrando o Pastor Himes agarrado pelo diabo, que dizia: ‘Não Josué, você fica.’”

Os meses avançavam rapidamente, o povo é sacudido com a mensagem da volta de Jesus. Os evangélicos que não aceitavam a mensagem de Miller desdenhavam do grande movimento que abarcava o mundo todo. Os cálculos de Miller levaram-no próximo de 1843, e neste ano ele publicou uma “carta-aberta” num dos maiores jornais de Nova Iorque dizendo que jamais dissera uma data exata, preferindo qualquer dia entre 21 de Março de 1843 à 21 de Março de 1844 (tomando por base o calendário judaico). Miller compreendia que o ano de 457 antes de Cristo começou em 21 de Março, fazendo com que o último ano dos 2300 anos teria que começar também em 21 de Março de 1843. Assim, nesta data de 1843, iniciar-se-ia o “ano do fim do mundo”. Este ano chegaria ao fim só em 1844 (21.3.1844). Jesus poderia vir em qualquer um dos dias deste ano. Os camponeses, os comerciantes, as donas de casa, todos tinham sido avisados. Muitos não acreditavam em Miller, mas, mesmo assim, estavam apreensivos. Exatamente 10 anos antes (12/11/1833) não tinham caído estrelas como flocos de neve? E agora em Fevereiro cortou o Céu um cometa flamejante tão grande que era visível de dia. Não seria isto um aviso do Céu? Até os céticos tremiam. Os jornais começaram a aparecer com artigos sobre toda espécie de coisas sobrenaturais. Tudo visto de verdade, e, às vezes, por grupo de pessoas. Júpiter com halo misterioso. Um cavalo com cavaleiro na Lua. Cruz preta numa luz vermelha. Música de algum ponto do Céu. E tudo isto relatado, não tanto por mileritas, como por incrédulos.

“No dia 29 de Fevereiro caiu o que parecia partículas de carne sangrenta numa cidade de Nova Jersey. As roupas tiveram que ser relavadas. Em 23 de Abril alguns rios estavam cobertos de um pó parecido com enxofre. Multidões vinham ver... Mas a despeito de tudo isso, ‘o ano do fim do mundo’ passou e Jesus não voltou.” – Um desânimo geral acometeu a todos. Em uma reunião campal realizada em Agosto de 1844, na cidade de Exeter, justamente onde Himes conhecera Miller, José Bates, o ex-capitão-de-mar, “procurou animar os crentes que já nesta altura mostravam desalento. O capitão Bates aceitara de todo o coração a esperança do advento, a ponto de investir o que possuía na promulgação da mesma.”

Os mileritas aguardavam a volta de Jesus, segundo os cálculos matemáticos, até mais ou menos o dia 21 de Março de 1844, que era o final do ano judaico. Ao passar esta data, meio atordoados, reexaminaram os cálculos, e, um dos mileritas, (SAMUEL S. SNOW) trouxe para os já desalentados mileritas duas importantes explicações animosas, a saber:
• O decreto de Artaxerxes “não saiu no princípio de 457, mas sim, no quinto mês daquele ano, segundo Esdras 7:8. Assim devemos estender o período cinco meses além de 21 de Março.”
• Assim como “a purificação do santuário dos judeus acontecia no dia da expiação do santuário, e este era o décimo dia do sétimo mês judaico, assim (dizia Snow) devemos esperar a purificação do santuário celestial no 10º dia do 7º mês” (22/10/1844).
Dessa forma, surgiu crepitosamente entre os mileritas o movimento chamado 10º dia do 7º mês que, na verdade, veio trazer alento ao já cansado Guilherme Miller. Mas, diga-se de passagem, ele nada teve com esta data fixa (22.10.1844), haja vista, estar na ocasião de seu surgimento, em viagens com Himes pelo Oeste.
A mensagem de 22 de Outubro, eletrizou os mileritas, que já eram conhecidos como o ‘Movimento do Sétimo Mês’. José Bates disse que as montanhas de granito de Nova Hampshire ecoaram com o clamor da meia-noite. O brado, qual maremoto movido por um furacão, alastrou-se para todas as cidades, vilas, povoados e campos. O pouco de fanatismo que havia derreteu-se perante o calor da nova mensagem. Guilherme Miller estudou meticulosamente esta nova mensagem, e escreveu uma carta entusiasmada a Himes, dizendo:

“Eu vejo a glória do sétimo mês que nunca vi antes. Já me sinto quase na mansão que meu Pai me dará. Glória, glória, glória, glória.”

Segundo se cria, menos de três meses separavam as pessoas do fim. O milerismo explodiu em manchetes em todos os jornais. Os próprios candidatos à presidência dos EUA daquele ano viram sua campanha empanada pelo fragor das campanhas mileritas. Terrível e solene hora de viver. “Fantástico clímax da história universal”. Aproximava-se o dia 22 de Outubro de 1844.

“Comerciantes fecharam suas portas, mecânicos e ferreiros suas oficinas, empregados deixaram seus trabalhos. Em todas as reuniões milhares vão ao pé do púlpito confessar-se e chorar. Grandes somas são dadas para que os pobres possam pagar suas dívidas. As Casas Publicadoras mandam embora os que dariam dinheiro porque já têm demais e os doadores ficam tristes ao verem recusados seus donativos. Nos campos, os fazendeiros para provarem sua fé, abandonaram suas ceifas. As batatas apodreceram no chão, e as maçãs nas árvores. Em Filadélfia uma alfaiataria colocou um cartaz: ‘Fechada em honra ao Rei dos reis que há de vir por volta de 22 de Outubro’.

Uma grande fábrica no Brooklin fechou as suas portas e dispensou os seus empregados na primeira semana de Outubro. Nas igrejas, grandes e pequenas, havia dificuldade em batizar tantos em tão pouco tempo. Numa cidade, Carlos Fitch batizou 127 pessoas em uma semana. Quatro dos maiores prelos correm dia e noite, produzindo ‘O Brado da Meia Noite’. Centenas de milhares de cópias são distribuídas nestas três semanas. Os correios e os trens estão abarrotados de pacotes de literatura. Os mensageiros correm.”
Aproxima-se o fim de todas as coisas e um frenesi geral toma conta de todos. Chega o dia 15 de Outubro, faltam sete dias; 16 de Outubro, faltam seis dias; 17, 18, 19 de Outubro... “Neste dia os prelos silenciam. As tendas são desmontadas e enroladas. Os pregadores voltam para seus lares. Josué V. Himes junta-se a Guilherme Miller. Aqueles que permaneciam no movimento aguardavam, com júbilo, a hora tão esperada. Entre eles estava a adolescente Ellen Harmon, ainda não a mensageira de Deus Ellen White, que mais tarde escreveu: ‘Estas eram as horas mais felizes da minha vida. O meu coração transbordava de expectação.’”

Em terrível suspense todos aguardavam os acontecimentos. Multidões que recusaram a advertência se perguntavam: “Será o fim?” Chegou finalmente o dia 22 de Outubro de 1844. “É uma manhã radiosa. Os mileritas estão reunidos em grupos grandes e pequenos; nos seus tabernáculos, nas igrejas, nos lares, nos cemitérios, ou em solene adoração ou jubiloso louvor. Em Low Hampton, Estado de Nova Iorque, os amigos mais íntimos de Guilherme Miller se reuniram com ele entre as árvores e pedras, atrás de sua residência. Estas pedras até hoje levam o nome de Rochas da Ascenção. Eles ali ficaram e vigiaram o dia todo, cada minuto mais ansioso.”

Terrível e grandiosa perplexidade solapou os mileritas. A esperança tanto tempo acalentada, desvanecia agora placidamente. O dia 22 de Outubro de 1844 passou também, sem nada ocorrer, “o grande movimento cambaleou.” A decepção dos mileritas foi um golpe fatal nas esperanças acalentadas por longo tempo. Mas, “o grande desapontamento não provou que o movimento era falso”. Esse desapontamento foi profetizado com clareza meridiana por João em Apocalipse 10:9-11 (confirme lendo o capítulo seguinte deste livro). Os mileritas erraram apenas em parte.

O mesmo ocorreu com os discípulos quando, caminhando na estrada de Emaús (Luc. 24:13-35), absortos com os acontecimentos do Calvário. Embora convivendo intimamente com o Mestre por três anos, desconheciam muitos aspectos das profecias messiânicas. Esperavam que o Rei nascesse em um palácio, eis que nasce numa manjedoura. Ansiavam que Ele montasse num cavalo branco, empunhasse a espada e livrasse Israel do jugo romano e, Ele afirma: “Não vim para ser servido, mas para servir” (Mat. 20:28). E o golpe fatal é desferido em suas esperanças de domínio universal quando Jesus morre em plena mocidade. Haverá maior desapontamento que este?
Há que ressaltar o fato de que o desapontamento dos mileritas foi profetizado e como tal teria que ocorrer. Quanto aos discípulos... Negligência?!

Pois bem, depois de “abertos” os olhos, os discípulos “corrigiram seus defeitos e pregaram a Cristo com renovado vigor. Os mileritas estavam prestes a fazer a mesma coisa. Mas naqueles dias não podiam compreender isso. Através daquela noite os mileritas oraram e choraram.”

Outro milerita, Hiran Edson, orou e estudou profundamente naquela amarga hora de desapontamento, com alguns amigos que haviam passado a noite com ele. Edson escreveu mais tarde: “Nós ainda tivemos esperanças até o relógio bater meia-noite. Com isso o dia havia passado e com ele as nossas esperanças. A nossa mais acalentada esperança se desmoronou.”

“Este pequeno grupo, como os outros, continuou a orar, e perto do raiar da nova manhã, sentiram todos um certo alívio. Ainda incapazes de compreender o que acontecera, sentiram uma total segurança que Deus existe, e que Sua palavra era certa e verdadeira. Depois do desjejum, Hiran Edson disse aos outros: ‘Vamos sair para confortar os nossos irmãos com a nossa nova certeza.’ E assim fizeram, saindo a pé e atalhando por um milharal, no meio do qual subitamente o irmão Edson parou, com seu rosto virado para cima. Pareceu-lhe uma visão do terceiro Céu. Via ele Cristo entrar ‘para dentro do véu’ no santuário celestial justamente como os mileritas sabiam que Ele ia fazer naquele dia da expiação, 22 de outubro. Mas (escreveu Edson mais tarde), ‘eu vi distinta e claramente que em vez de nosso Sumo-Sacerdote sair do Santíssimo para ir ao mundo no décimo dia do sétimo mês, no fim das 2300 tardes e manhãs, Ele pela primeira vez entrava na segunda parte do santuário do Céu, e daí Ele teria um importante trabalho a fazer antes de voltar à Terra.’”

Alguns meses se passaram, profundo e acurado estudo se fez a respeito desta importante visão, e cerca de 50 mileritas aceitaram esta nova luz dada pelo Senhor. Este grupinho de fiéis testemunhas, desapontadas, mas não desiludidas; foram aos poucos recebendo novas luzes. E assim, aceitaram o Sábado como em vigor na dispensação cristã. Este mandamento da imutável Lei de Deus foi introduzido no movimento pela senhora Raquel Preston, egressa da Igreja Batista do Sétimo Dia, aceito e pregado veementemente por José Bates, e mais tarde ratificado através de visões celestiais, por Ellen G. White. Porém, foi T.M. Preble, o primeiro a comunicar esta grande verdade por meio da imprensa aos mileritas do advento.

Aceitaram esses irmãos a Reforma de Saúde, abandonando o uso de carnes imundas, cigarro e bebidas alcoólicas, bem como todos os hábitos nocivos à saúde. Aceitaram a mortalidade da alma, como ensina a Bíblia. Aceitaram o Dom de Profecia, como estava sendo manifestado por Ellen Harmon, e assim em 1.863, aquele grupinho (cerca de 50 pessoas) tornou-se a Igreja Adventista do Sétimo Dia, este complexo eclesiástico que circunda o mundo, hoje.

Na verdade, Guilherme Miller e as pessoas que creram e pregaram o preparo para a vinda do Senhor em 1844 não tinham em mente fundar outra igreja. Desejavam tão somente levar a mensagem da volta de Cristo às igrejas das quais eram membros. Entretanto, os pastores destas igrejas não somente recusaram esta mensagem, como pediram aos mileritas para abandonarem suas congregações.

Após o desapontamento, alguns voltaram às suas igrejas de origem, outros desiludidos abandonarm a fé, porém, este grupinho permaneceu decidido a firmemente estudar a Bíblia e seguir obedecendo a cada luz dada por Deus.

Assim foi que, um “pregador” da Igreja Batista, Guilherme Miller, entendendo ser a Terra o santuário, acreditou fosse a volta de Jesus o final do cumprimento profético de Daniel 8:14. Lançou assim, sem o saber, os fundamentos de uma igreja a que Deus dispensaria especial atenção, restaurando-lhe o Dom de Profecia através de Ellen G. White e cujas orientações fizeram que as verdades lançadas por terra (Dan. 8:12) fossem restauradas a seu devido tempo.

E Miller? Que lhe aconteceu?
“Ele construiu uma pequena capela junto das árvores e perto das Rochas da Ascenção. Por um arranjo especial a Igreja Adventista hoje é a proprietária, em sociedade com outra, desta capela. Apesar de abandonado por seus seguidores, Miller, nunca abriu mão de sua esperança na segunda vinda de Cristo... Mas ele estava velho e cansado demais para entender a nova luz. Quase cego, paralisado e exaurido pelos esforços sobre-humanos, ele estava prestes a morrer.”
Ao depôr as armas, este soldado da cruz, fiel servo do Deus Altíssimo, escreveu para “exprimir sua gratidão aos seguidores que tão fielmente lhe haviam permanecido ao lado” as palavras seguintes:
“Desejo agora lembrar-me com gratidão de todos os que me assistiram nos esforços para despertar a igreja e levar o mundo a ter intuição do terrível perigo em que está... muitos de vós tendes sacrificado bastante vosso bom nome, antigas relações, lisonjeiras perspectivas de vida, ocupação e bens; e comigo tendes sofrido zombaria e injúrias daqueles a quem era desejo de nossa alma prestar benefício. Contudo, nenhum daqueles em quem depositei minha confiança tem, quanto eu saiba, se queixado ou murmurado. Tendes alegremente suportado a cruz, desprezado a ignomínia, e comigo estais esperando e aguardando o Rei em toda Sua glória.”
Sob os fogos das críticas, do motejo e do escárnio do mundo, principalmente dos membros das igrejas que rejeitaram a mensagem milerita, por ter guiado o povo num movimento que findou em desapontamento, Miller escreveu a Josué V. Himes, em 10 de novembro de 1844:

“Prezado irmão Himes: Tenho ansiosamente aguardado a bem-aventurança, e isso na confiança de realizar as coisas gloriosas que Deus falou de Sião. Sim, e embora tenha sido duas vezes desapontado, ainda não estou decepcionado ou desanimado. Deus tem estado comigo em espírito, e me tem confortado. Tenho agora, muito maior evidência de que creio na Palavra de Deus; embora rodeado de inimigos e de escarnecedores, meu espírito está, no entanto, perfeitamente calmo, e minha esperança na vinda de Cristo é tão firme como sempre. Fiz somente o que depois de anos de madura consideração achei ser meu dever executar. Se errei, foi do lado da caridade, do amor aos meus semelhantes, de minha convicção do dever para com Deus. Não podia consentir em prejudicar meus semelhantes, mesmo ante a suposição de que o evento não se desse no tempo determinado, pois nosso Deus ordena buscá-Lo, vigiar, esperá-Lo e estar prontos. Assim, caso eu pudesse, de qualquer modo, e de acordo com a Palavra de Deus, persuadir os homens a crerem num Salvador crucificado, ressurreto e prester a vir, julgava que isso exerceria certa influência sobre o bem-estar e a felicidade eterna dos tais...

“Irmãos, firmai-vos; a ninguém permitais tomar-vos a coroa. Fixei minha mente noutro tempo, e aqui quero ficar até que Deus me dê mais luz – esse é hoje. Hoje, e hoje, até que Ele venha, e eu veja aquEle por quem minha alma anela.”
E assim, este servo de Deus demonstrava seu impoluto caráter e uma convicção tão sincera que o levou a errar por amor. Certo, porém, é que, desde aquela manhã de Sábado de 1831, sem dúvida, Deus o havia usado de maneira poderosa para chamar a atenção para as Suas profecias, e sacudir e reavivar o mundo. Sob seu ministério a Igreja Metodista aumentou em 40.000 membros. A Igreja Batista, em 45.000, e o grupo dele em 50.000 membros. Apesar de a enfermidade, o cansaço e as injúrias não permitirem Miller prosseguir na descoberta de toda a verdade, nunca entendendo perfeitamente a purificação do santuário, nunca se deleitando na guarda do Sábado, por outro lado ele agarrou-se às promessas do segundo advento. A sua lápide leva o texto que tanto significava para ele. “A visão ainda está para cumprir-se no tempo determinado... se tardar, espera-O, porque certamente virá, não tardará.” Hab. 2:3. – (Adaptação da História de Guilherme Miller de C. Mervyn Maxwell, da peça: “Eis, Ele vem...”) Grifos meus.

EIS OS QUE MAIS SE DESTACARAM NO MILERISMO:
Pastor José Marsch – Igreja Cristã
Pastor Erlon Galuscha – Igreja Batista
Pastor Samuel S. Snow – Igreja Congregacional
Pastor Tiago White – Igreja Cristã
Pastor Josué Himes – Primeira Igreja Cristã de Boston
Capitão José Bates – Igreja Congregacional
Pastor Hary Jones – Igreja Congregacional
Pastor Charles Fitch – Primeira Igreja Congregacional Livre de Boston
Pastor Josias Litch Nova – Igreja Metodista Espiscopal da Inglaterra
Pastor George Storss – Igreja Metodista
Pastor Henry Dana Ward – Igreja Episcopal
Pastor N.N. Whitting – Igreja Batista


RECADO


Este capítulo visou expor suscintamente o surgimento dos Adventistas do Sétimo Dia, para que todos saibam, de uma vez por todas, que os Adventistas do Sétimo Dia, muito menos Ellen G.White, Tiago White, José Bates, etc., nunca marcaram datas para a volta de Jesus.
Graças a Deus, muitos ministros idôneos, e escritores dos mais variados ramos protestantes, reconhecem esta verdade.
Gostaria que o irmão Abraão de Almeida, que escreveu em seu livro – O Sábado, a Lei e a a Graça, pág. 89, que marcamos nove datas para o retorno de Jesus, soubesse que não falou a verdade!
Portanto, trata-se de uma deslealdade com seus leitores. E seu prefaciador, irmão Gustavo Kessler, perdão, escorregou na esparrela do autor.
Houvesse possibilidade, diria também ao Pastor Sebastião Angélico de Souza, Pastor Antenor Santos de Oliveira, ao Reverendo Epaminondas Moura, Pastor Rinaldi, Pastor Paulo Romeiro, Pastor Paulo Pimentel, Dr. Ubaldo Torres de Araújo, Professor Antonio Gilberto, do Instituto Bíblico Pentecostal, e quiçá, a tantos outros, que escreveram e escrevem obras “demolidoras” contra os Adventistas, com profundo desconhecimento de causa; sim, eu diria: Isso não é bom! Não é justo! Não é cristão! Perdão!
ORGANIZAÇÃO ADVENTISTA

• Um determinado número de pessoas se juntam para formar um grupo, e posteriormente uma igreja.
• Uma ou mais igrejas e grupos formam um Distrito Pastoral, que é o território onde atua o Pastor Distrital.
• Um conjunto de Distritos Pastorais, dentro de uma área geográfica, forma a Associação ou Missão.
• O conjunto de Associações ou Missões, dentro de uma determinada área geográfica mais ampla, forma a União.
• O conjunto de Uniões, dentro de um Continente ou parte dele, forma uma Divisão.
• E, por fim, as Divisões, que atualmente são em número de 11, fazem parte integrante da Associação geral, órgão que lidera a Igreja em todo o mundo, com sede na capital dos Estados Unidos da América.

Informações extraídas de “Orientações Para o Novo Membro, pág. 23-24. Federação Sul da IASD”.

Associação Geral
Divisão
União
Associação ou Missão
Distrito Pastoral
Igreja
Membro

Riane e Dida


UAM VIDA POR AMOR - joyce carnassale


tatiana costa O GALILEU


"O Grande Conflito" aparece na lista dos livros mais lidos no Brasil




Pesquisa do IBGE apota livro de Ellen G. White como um dos mais lidos.

O Instituto Ibope Inteligência, a pedido do Instituto Pró-Livro, realizou a pesquisa "Retratos da Leitura do Brasil", para estudar o comportamento, gosto e preferência dos leitores brasileiros. Na lista dos 30 livros já lidos ou atualmente lidos pelos entrevistados apareceu, em 23º. lugar, o livro “O Grande Conflito”, de Ellen G. White. No topo da lista, em primeiro lugar, está a Bíblia Sagrada. A pesquisa foi realizada entre os dias 29 de novembro e 14 de dezembro do ano passado.

Uma constatação interessante da pesquisa é o papel das famílias, em especial da mãe, na influência da leitura para os filhos. Entre as crianças de 5 a 10 anos, 73% delas citam as mães como quem mais as estimularam a ler. Além disso, o estudo mostra que um em cada três leitores tem lembranças da mãe lendo algum livro e 87% afirmam que os pais liam para eles quando estavam iniciando na prática da leitura.

Para o líder de Publicações da Igreja para a América do Sul, pastor Almir Marroni, os dados revelados na pesquisa são de grande importância. “Ficamos felizes em ver o ‘O Grande Conflito’ na lista dos mais lidos e, com esta informação em mãos, vamos intensificar as vendas deste livro que tem sido um instrumento de Deus para mostrar a verdade a tantas pessoas”. De acordo com o líder, “também é interessante saber que as crianças e jovens são bons leitores, nossa literatura para esta faixa etária é sempre cuidadosamente elaborada e temos ricos materiais para trabalhar com este público”.

Na Associação Paulista Oeste, o responsável pelo Departamento de Publicações, Pastor Romualdo Larroca também agradece o trabalho dos colportores efetivos e estudantes, o esforço dos membros nos projetos missionários e o apoio dos pastores e administradores que fez com que o campo também contribuísse para este resultado.

Reportagem: Lisandro Staut

sábado, novembro 28, 2009

Efésios 4:8, 9: outro texto usado para colocar o Senhor Jesus no inferno…


As pessoas não se cansam de colocar Cristo no inferno. Isso mesmo: como se não bastasse distorcerem 1 Pedro 3:19, usam esse texto de Efésios para ensinar que, por ocasião da Sua morte, o Salvador desceu ao inferno para pregar aos “espíritos” que lá estavam. Em seguida, teria levado-os para o Céu…
Isso não tem cabimento,

O que Efésios 4:8, 9 quer nos ensinar? Vou transcrever o texto na Nova Versão Internacional para facilitar a leitura e chegarmos à conclusão de que tais versos tratam de outro assunto:

“Por isso é que foi dito: ‘Quando ele subiu em triunfo às alturas, levou cativos muitos prisioneiros, e deu dons aos homens’. Que significa ‘ele subiu’, senão que também havia descido às profundezas da terra?”

Vamos analisar por partes:

1) Sendo que a Bíblia nega a possibilidade de salvação depois da morte (2 Coríntios 6:1, 2; Hebreus 3:13), aqueles que Cristo levou do cativeiro não foram “espíritos de pecadores arrependidos”. Os “prisioneiros” eram pessoas justas que foram ressuscitadas (ver Mateus 27:51-53). Elas haviam sido libertas da morte para testemunharem que o Salvador havia ressuscitado e, depois, irem para o Céu como troféus da vitória dEle sobre a morte!

Quando Cristo subiu ao Céu com os justos ressuscitados (não precisaram de uma pregação, pois, morreram na fé em Deus), deu dons espirituais aos homens. A presença de Cristo no Santuário Celestial (Hebreus 8:1, 2) possibilitou a morada do Espírito Santo em nosso Planeta para que a igreja receba dons e prepare as pessoas para a Volta gloriosa de Cristo (João 16:7-11; Mateus 24:42, 44; Apocalipse 1:7).

2) A descida de Cristo “às profundezas da terra” não se refere a uma “viagem” que Ele fez ao inferno, pois, a Bíblia diz que na morte Cristo ficou na sepultura no dia de Sábado (Lucas 23:54-56) e que Ele “não foi para o Céu naquele dia” (João 20:19). Se ele repousou e nem foi para o Céu, a possibilidade de “ir para o inferno” não existe.

A expressão (descer às profundezas da terra) simplesmente se refere à morte e ressurreição de Cristo (Mateus 27:52, 53).

Portanto, Efésios 4:8, 9 não coloca o Salvador num lugar que Ele não merece e muito menos apóia a ideia grega de que “a alma é imortal”.

Um abraço,

Leandro Quadros.

O apóstolo Paulo praticava a meditação transcendental? 2 Coríntios 12:1-4.


É isso o que muitos cristãos têm insinuado ao usar tal texto como “prova” de que a pessoa tem um “espírito” que “sai do corpo”. Se esses versos mostram que foi o “espírito” de alguém que saiu do corpo, então não podemos ser contra a prática da meditação transcendental, pois, o apóstolo estava vivo quando [...]

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“O Sábado não é tão importante assim. Você não acha?” Romanos 14:2, 4 e 5


Essa foi a conclusão de um irmão que tentou me levar ao mesmo posicionamento dele, “baseando-se” em Romanos 14. Pretendo fazer um estudo com você sobre o texto, especialmente dos versos 2 e 5, usados para “ensinar” que “a Bíblia considera débil na fé quem não come carnes imundas e quem ainda se preocupa em [..

VERSOS 1 e 2: “Acolhei ao que é débil na fé, não, porém, para discutir opiniões. Um crê que de tudo pode comer, mas o débil come legumes

O problema na igreja de Roma não é a questão das carnes imundas e muito menos a dieta vegetariana. Pelos seguintes motivos:

1) Na mesa de um judeu não havia carne de porco (Deuteronômio 14:8). Portanto, Paulo não poderia estar nessa carta tratando do assunto;

2) A dieta vegetariana (que cada pessoa escolhe segundo as instruções que Deus dá) foi dada pelo próprio Deus, em um mundo sem pecado (Gênesis 1:29). Se uma pessoa é “débil na fé” por ser vegetariana, então teremos de dizer o mesmo sobre Deus – o que seria uma blasfêmia. Contradiria a ciência, que prova serem os vegetarianos as pessoas que têm uma média de vida maior.

Além disso, seria um contraposto com a vida do profeta Daniel. Ele não comeu as comidas imundas que havia na mesa do rei de babilônia (Daniel 1:8) e teve excelentes resultados! Veja:

“No fim dos dez dias, a sua aparência era melhor; estavam eles mais robustos do que todos os jovens que comiam das finas iguarias do rei.” Daniel 1:15.

“Ora, a estes quatro jovens Deus deu o conhecimento e a inteligência em toda cultura e sabedoria; mas a Daniel deu inteligência de todas as visões e sonhos. Vencido o tempo determinado pelo rei para que os trouxessem, o chefe dos eunucos os trouxe à presença de Nabucodonosor. Então, o rei falou com eles; e, entre todos, não foram achados outros como Daniel, Hananias, Misael e Azarias; por isso, passaram a assistir diante do rei. Em toda matéria de sabedoria e de inteligência sobre que o rei lhes fez perguntas, os achou dez vezes mais doutos do que todos os magos e encantadores que havia em todo o seu reino.” Daniel 1:17-20.

Alguém terá coragem de negar a eficácia da alimentação saudável na vida de Daniel, sem o uso de carnes imundas?

Voltando a Romanos 14, o “débil na fé” mencionado no segundo verso é o mesmo cristão de 1 Coríntios 8, mencionado especialmente no verso quatro. A maioria dos estudiosos acredita que Paulo escreveu aos Romanos quando estava em Corinto. E, sabe-se que tanto as cartas de Romanos quanto a de 1 Coríntios foram escritas na mesma década. Isso indica que para entendermos o problema enfrentado em Roma precisamos saber que a mesma dificuldade estava havendo em Corinto (um pouco antes).

Por isso, quando lemos 1 Coríntios 8:4 chegamos facilmente à conclusão de que o “débil na fé” era aquela pessoa que tinha tanto medo de comer uma carne que tivesse sido sacrificada a um ídolo que só comia legumes. No açougue (ou mercado) a pessoa ficava num impasse tão grande em não comprar uma carne que pudesse ter sido dedicada a um deus pagão que acaba decidindo viver só à base de vegetais.

Portanto, o apóstolo não está “abolindo” uma lei dietética (de não comer carnes imundas) sendo que ele mesmo a seguia (Atos 25:8).

VERSO 5: “Um faz diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias. Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente.”

Precisamos considerar algumas coisas e o contexto histórico judaico para sabermos o que Paulo quis dizer nesse verso.

1) O termo “iguais” não se encontra no original grego. O tradutor, na boa intenção de tornar o texto mais claro, colocou a palavrinha. Mas, não era a ideal. No original, a segunda parte do verso 5 é assim: “outro julga… todos os dias”. Veja que no grego não é possível definir com base apenas nesse verso a que dias o escritor se refere.

2) Levando-se em consideração textos como Atos 16:13; 17:2, 18:3-4 e 11, de forma alguma podemos supor que Paulo estivesse tratando do dia de repouso em Romanos 14:4 e 5. Se o fizesse, estaria indicando ter algum tipo de problema mental, pois, em certos lugares (mesmo em territórios não judeus, como lemos em Atos 16:13) ele guardava o Sábado e depois ensinava que não deveria fazer isso… Uma contradição sem tamanho…

Se Romanos 14:4, 5 estivesse abolindo o quarto mandamento (Êxodo 20:8-11) da eterna Lei de Deus (Salmo 119:152), os próprios irmão que observam o primeiro dia da semana teriam que deixar de guardar o domingo (pois, o texto “diz” que um dia em si não é importante…).

O dominguista Russel N. Champlin em seu comentário reconhece que não é possível provar que a guarda do Sábado esteja sendo questionada em Romanos 14:5: “Não dispomos de meios para julgar, com base neste texto, nem com toda a certeza, se Paulo queria incluir ou não o sábado na lista dos vários dias especiais que os irmãos ‘débeis na fé’ insistiam em observar”. (CHAMPLIN, Russel Norman. “O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo”, vol. 3, p. 839. Citado por Alberto Ronald Timm em O Sábado Nas Escrituras, p. 69.)

3) Se lermos o verso 6 de Romanos 14, veremos que “os dias” mencionados no verso 5 estão relacionados a comer ou não:

“Quem distingue entre dia e dia para o Senhor o faz; e quem come para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e quem não come para o Senhor não come e dá graças a Deus.”

Lendo o Didaquê (obra judaica) não fica difícil sabermos que os “dias” citados por Paulo, em conexão com as expressões “quem come” e “quem não come”, se referem a dias de jejum!

“O Didaquê 8:1 era incisivo em admoestar os cristãos a “não jejuarem com os hipócritas no segundo e quinto dia da semana, mas no quarto e sexto dias”. (“Consultoria Doutrinária”. SP: Casa Publicadora Brasileira, 1979, p. 142.)

A questão era jejuar ou não em certos dias da semana e não se o Sábado deveria ou não ser guardado. Paulo argumentou: “cada um escolha os dias que quiser para fazer o próprio jejum”.

Como a Bíblia se torna simples quando permitimos que ela mesma se explique!

CONCLUSÃO

Romanos 14:4, 5 não pode ser usado em apoio à doutrina antinomista (contra a lei – nomos, no grego). E, com base nessas conclusões apoiadas pela Bíblia respondo à “pergunta” que faz parte do título desse artigo: “Irmão: o Sábado é bem importante, pois, é um memorial do Criador (Êxodo 20:8-11), do Deus Salvador (Deuteronômio 5:15), do descanso na graça que podemos desfrutar todos os dias (Hebreus 4) e um sinal de fidelidade a Ele nos últimos dias (Apocalipse 14:6, 7; compare com Êxodo 20:11 e Ezequiel 20:12, 20, 21).”

Finalizo com um testemunho de fidelidade a Deus que derruba qualquer “argumento” contra os mandamentos do Criador. Foi registrado no blog por Giselle B. Oliveira, do RS:

Sou Adventista desde 2008 e tenho um testemunho que mudou definitivamente minha postura em relação ao Sábado.

Estava na faculdade e havia uma cadeira muito difícil de entender. Por isso, havia aulas com monitores em horários diferentes para os alunos que quisessem aprender mais, e consequentemente, ire bem na prova.

As melhores aulas de monitoria ocorriam no Sábado, das 8h às 12h. Apenas uma delas caía na segunda-feira, com duração de uma hora. Eu precisava muito participar e todos os meus colegas participavam. Já estava ficando nervosa e ainda não era batizada, mas frequentava a igreja algumas vezes. Então me surgiu a dúvida: “Será que vou? Acho que devo ir porque todos estão indo e dizendo que é ótimo”. Pensei que se eu não fosse, não conseguiria ser aprovada.

Meu noivo, que também ainda não era batizado na época, mas, estava congregando na igreja comigo, me mostrou João 15:7 (“Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito”). Quando li isso eu disse na hora: “não vou ir às aulas [no Sábado]”.

Não nenhuma aula de Sábado, mesmo tendo sido ministradas várias. Fiz apenas uma matéria na segunda-feira.

Quando chegou o dia da prova – por mais incrível que pareça – eu estava tranquila. Não sei como e de onde vinha a tranqüilidade, enquanto meus colegas, que haviam estudado bem mais, estavam muito nervosos.

Resultado: somente eu e mais um colega acertamos todas as questões da prova. Todos os que haviam aceitado aulas aos Sábados acertaram pouquíssimas questões. Foram mal nesta prova e alguns até choraram.

Voltei sorrindo para casa como se tivesse certeza que Deus me ajudou. Só eu sei a certeza que tive naquele momento. Também não me restaram mais dúvidas de que devo guardar o Sábado.

Espero que o presente estudo e essa linda história de fé motivem você, amigo internauta, a ser fiel a Deus inclusive na guarda do Sétimo Dia, que Ele escolheu para Si (Gênesis 2:1-3; Êxodo 20:8-11).

Um abraço,

Leandro Quadros.

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