quarta-feira, dezembro 23, 2009

Como morreram os Apóstolos de JESUS.




O Destino dos Excluídos que seguiram a Jesus

O Destino dos Apóstolos de Jesus

Todos os apóstolos que andavam com Jesus morreram como mártires, com exceção de dois:

JUDAS ISCARIOTES, que traiu Jesus, acabou se enforcando.

JOÃO, que após ser exilado na ilha de Patmos, onde escreveu o livro do Apocalipse, obteve a liberdade e morreu de morte natural.

PAULO, que não era apóstolo oficialmente, foi considerado apóstolo dos gentios por causa da sua grande obra missionária nos países gentílicos. Foi decapitado em Roma por ordem de Nero.

MATIAS, que ficou no lugar de Judas Iscariotes, foi martirizado na Etiópia.

SIMÃO, o zelote, foi crucificado.

JUDAS TADEU, morreu como mártir pregando o evangelho na Síria e na Pérsia.

TIAGO (o mais jovem), pregou na Palestina e no Egito, sendo ali crucificado.

MATEUS, o cobrador de impostos, morreu como mártir na Etiópia.

TOMÉ, pregou na Pérsia e na Índia, sendo martirizado perto de Madras no monte de São Tomé.

BARTOLOMEU, serviu como missionário na Armênia, sendo chicoteado até a morte.

FILIPE, pregou na Frígia e morreu como mártir em Hierápolis.

ANDRÉ, pregou na Grécia e Ásia Menor. Foi crucificado.

TIAGO (o mais velho), pregou em Jerusalém e na Judéia. Foi decapitado por Herodes.

SIMÃO PEDRO, tendo como ponto de apoio a “Casa de Recuperação dos Doentes” que ele mantinha em Jerusalém, pregou entre os judeus; esteve em Roma, onde foi crucificado com a cabeça para baixo.
Postado por Gustavo Assis às 20:27 0 comentários

O Sábado




Nos tempos em que vivemos é comum ouvirmos relatos de pessoas que sofrem por causa da excessiva carga de trabalho ou de pessoas que não têm paz por não desfrutarem de momentos de sossego e convivência com a família e com amigos. A falta de tempo é um mal geral e quanto mais a tecnologia avança e os meios de comunicação vão diminuindo as distâncias e agilizando a comunicação, as pessoas têm menos tempo para ficarem tranquilas e cuidando de si mesmas. Nesse contexto é imprescindível que exista um momento para que as pessoas tão extressadas desse mundo possam descansar seus corpos e mentes.

Diante disso podemos mais uma vez ver o amor e o cuidado de Deus por nós, ao criar este tão necessário momento. Na semana da criação Deus preocupou-se com cada detalhe da nossa vida. Ele cria o céu atmosférico onde estão os gases necessários para a vida, cria os mares para o nosso sustento e lazer. Cria a terra seca onde podemos plantar, colher, morar, brincar, enfim, viver. Cria a vegetação, que é o alimento ideal de Deus para nós. Cria o sol que é fundamental para a vida na terra. A lua e as estrelas que além de embelezarem o céu atuam diretamente sobre as marés. Cria os pássaros,peixes e animais terrestres. Finalmente, após a terra está pronta para receber o homem, Deus diz: “façamos o homem a nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gen. 1:26), e com suas próprias mãos cria o homem a mulher e de presente entrega o mundo a eles.

O que impediria Deus de ter parado neste ponto? O que impediria Deus de fazer uma semana de seis dias? Deus tranquilamente poderia ter feito isso, não existia nenhuma regra que obrigava Deus a fazer uma semana de sete dias. Mas o nosso amorável Deus fez questão de criar algo mais depois do homem. Ele criou um dia especial quando os homem poderiam descançar. Então “abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descançou de toda a obra que, como criador, fizera.”(Gen. 2:3).

O sábado foi um grande presente que Deus deu à toda a humanidade. Ele foi abençoado por Deus e tambem santificado, ou seja, tornado sagrado. Não existe a possibilidade de dizermos que o sábado foi dado somente para os judeus, já que quando ele foi estabelecido como dia separado não existiam judeus,egipcios, babilônios ou qualquer outro povo. Existia apenas a primeira família que acabara de sair das mãos do criador. O sábado foi dado para todos os homens desta terra. Osétimo dia deveria ser uma benção para os povos da terra, justamente o dia que todos os homens teriam para o tão necessário descanso.

Quais são, portanto, os objetivos da criação do sábado? Em primeiro lugar o sábado é um memorial da criação, todas as semanas, neste dia em especial, deveríamos lembrar de que somos criaturas de Deus e que dependemos dele para a nossa existência. Outro objetivo é o contato mais íntimo com o nosso Deus, nesse dia podemos dar 100 % da nossa atenção às coisas espirituais e estreitarmos nosso relacionamento com Deus. É bom lembrar que nos outros dias da semana também precisamos dar uma boa porcentagem do nosso tempo para Deus. Ter contato com Deus apenas no sábado é como alimentar uma criança apenas uma vez por semana. A vida espiritual vai definhar até à morte.

Podemos listar ainda outro objetivo do Sábado: o descanso físico e mental. Uma vez por semana paramos os trabalhos seculares e aliviamos a mente das preocupações seculares, esse é o maior remédio contra o “stress”, remédio sem nenhum efeito colateral.

Na bBblia encontramos farta argumentação corroborando com o presente edênico do sábado. Após o cativeiro egípcio e antes da apresentação dos dez mandamentos no Sinai, já encontramos uma refrência ao sábado. Durante a peregrinação Deus providenciou o maná e deu a seguinte recomendação: “Seis dias colherás, mas o sétimo dia é o sábado ;nele não haverá. (êxo. 16:26). É interessante que o povo não precisou de explicação a respeito do sábado, uma clara referência de que já era uma instituição conhecida antes do Sinai.

Deus deu no Sinai o decálogo e no quarto mandamento ele lembrou o povo da benção que eles haviam esquecido durante o período de escravidão. Deus disse: “Lembra-te do dia de sábado para o santificar, seis dias trabalharás e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus…”(Êxo. 20: 8,9,10).

Jesus o grande EU SOU, é o próprio criador do sábado (Heb. 1 : 1 – 11) e nunca ofereceu nenhum argumento para que este mandamento fosse quebrado, pelo contrário, ele disse: “ Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir.” (mat. 5:17).

O novo testamento, desde Mateus até apocalipse, confirma a doutrina do sábado e condena qualquer um que queira mudar as recomendações bíblicas. Um pouco antes de terminar o último livro da bíblia Deus se preocupou em deixar um recomendação: “ Eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro: Se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus lhe acrescentará as pragas que estão escritas neste livro; e se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus lhe tirará a sua parte da árvore da vida, e da cidade santa, que estão descritas neste livro.” (apoc. 22:18,19) e o livro de Tiago acrescenta: “ Pois qualquer que guardar toda a lei, mas tropeçar em um só ponto, tem-se tornado culpado de todos.” (Tiago 2:10). Biblicamente, quem desconsidera a santificação do Sábado , também incorre em todos os outros pecados da transgressão da lei.

Apesar de todas estas evidências, encontramos cristãos que santificam o domingo em detrimento do sábado. Um desses grupos são os católicos e sem exitar eles apresentam a razão para isso. “Por volta de 1400 d.C., Pedro de Arcarano afirmou que “o papa pode modificar a lei divina, uma vez que seu poder não provém do homem, mas de Deus, e ele age em lugar de Deus sobre a terra, com pleno poder para comprometer ou liberar suas ovelhas.” (Nisto Cremos. 327).

Na edição do catecismo de 1977, aparece a seguinte sequencia de perguntas e respostas:

“P. Qual é o sábado?

R. O sábado é o sétimo dia.

P. Por que observamos o domingo em lugar do sábado?

R. Observamos o domingo em lugar do sábado porque a igreja Católica transferiu a solenidade do sábado para o domingo.” (Nisto Cremos. 328)

Uma coisa não podemos negar, os católicos são bem honestos quando admitem que a Bíblia pede para se guardar o sábado mas a igreja Católica mudou para o domingo, diferente de outras denominações que querem encontrar argumentos,que não existem, na bíblia.

Jesus guardou o sábado, os discipulos guardaram o sábado, os apóstolos e irmãos da igreja primitiva guardaram o sábado, por que nós do século XXI, ou qualquer outro líder espiritual dos tempos passados, teríamos algumas autoridade de mudar o dia de guarda ou mesmo anular o sábado como dia especial? Como já mencionado anteriormente, existe uma condenação para quem fizer tal coisa.

Deus nos presenteou com um dia no qual podemos refazer nossas forças físicas, mentais e espirituais e o mínimo que poderíamos fazer em retribuição a este tão grande presente é santificar o sábado como Deus nos pediu.

Está a disposição de todos o remédio de cura para o “stress” e todas as doenças decorrentes do excesso de esforço físico e mental. Ele foi providenciado no ato da criação. Precisamos apenas aceitá-lo.

Bibliografia

Bíblia de Estudo Almeida. Barueri – SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006.

Nisto Cremos: as 28 crenças fundamentaisda Igreja Adventista de sétimo dia. 8ª edição – Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2008.

Fonte:http://www.novotempo.org.br

sábado, dezembro 19, 2009

guilherme miller



“A LINHA ‘numerada’ representa o período completo dos 2300 dias-anos, o maior período profético mencionado na Bíblia. Começando em 457 antes de Cristo, quando foi emitido o decreto para se restaurar e construir Jerusalém (Esd. 7:11-26; Dan. 9:25), contam-se sete semanas (49 anos), para indicar-se o tempo empregado na obra da restauração. Estas sete semanas são, contudo, parte das sessenta e nove semanas (483 anos) que deviam estender-se até o Messias, o Ungido. Cristo foi ungido no ano 27 da nossa era, por ocasião do Seu batismo (Mat. 3:13-17; Atos 10:38). No meio da septuagésima semana (ano 31), Cristo foi crucificado, ou ‘desarraigado’, o que determinou o tempo em que os sacrifícios e oblações do santuário terrestre deveriam cessar (Dan. 9:26 e 27). Os três e meio anos restantes desta semana chegam ao ano 34, ou ao apedrejamento de Estêvão, e à grande perseguição da Igreja de Jerusalém que se seguiu (Atos 7:59; 8:1). Isto assinala o final das setenta semanas, ou 490 anos, concedidos ao povo judeu.

“Ora, as setenta semanas fazem parte dos 2300 dias; e como elas chegam até ao ano 34, os restantes 1810 anos do período de 2300 dias-anos devem atingir o ano 1844, em que a obra do juízo, ou purificação do santuário celestial, devia começar (Apoc. 14:6 e 7). Por este tempo começaram os pesquisadores da Palavra de Deus a ter compreensão especial de todo o assunto do santuário e da obra sacerdotal ou mediadora que Cristo nele executa.

“Quatro grandes eventos se acham, portanto, localizados por este grande período profético; o primeiro advento de Cristo, Sua crucificação, a rejeição do povo judeu como nação, e o início da obra do juízo final.” – Estudos Bíblicos, pág. 205.
Guilherme Miller era o mais velho dos dezesseis filhos de um soldado da guerra revolucionária americana. Nasceu em 15 de Fevereiro de 1782. Morava em uma região de Nova Iorque, ao sul do Lago Champlain, no distrito de Low Hampton. Casou-se em 1803 com a srta. Lúcia Smith. Foi alcaide, juiz de paz e xerife comissionado. Cansado da política, resolveu fazer carreira militar. Quando engajou no exército, prenunciava a guerra de 1812. “Recebeu o posto de tenente de milícia em 1810, passou a capitão dos voluntários, ao começar a guerra, e pouco mais tarde ingressou no exército regular com o posto de primeiro tenente.” – Fundadores da Mensagem, Everetti Dic, pág. 17.
O avô de Miller, Phelps, e seu tio, Eliú Miller, eram Pastores Batistas. Seu tio pastoreava a Igreja Batista de Low Hampton, onde Miller passou a frequentar assiduamente.
Desde a infância, Miller ouvira de religião, porém nunca se interessara por ela. Sempre foi, no entanto, um menino ensinado a respeitar as Escrituras. Era o garoto Miller voltado para a leitura; muitas vezes, enquanto a família se recolhia, ficava lendo “livros emprestados, diante de uma luz proveniente da resina de pinheiro. Mais tarde, passou a frequentar a biblioteca pública, discursava no dia da independência e ajudava seus vizinhos na composição de suas cartas.”

Em contato com deístas de sua comunidade, que lhe colocaram nas mãos obras de Voltaire, Hume e Paine, escritores deístas (crença que Deus é apenas uma força infinita), Miller, embora crendo em um Ser Supremo, que a tudo criara, tor-nou-se também deísta. Porém, em 1816, um ano após ter deixado o exército, decidiu estudar a Bíblia profundamente. Adquiriu a chave bíblica de Crudens, e, a partir de Gênesis começou comparando texto com texto. Aproveitava todos os minutos vagos, pela manhã, antes de tirar o leite, e à tarde, após ter deixado o arado, até que um dia ele leu na Bíblia:
Daniel 8: 14
“E ele me disse: Até 2300 tardes e manhãs e o santuário será purificado.”
Este texto mudou a vida de Guilherme Miller.
Miller decidiu decifrar este enígma. Dramaticamente intensificou seus estudos, até que achou, com toda sinceridade, começar esta profecia no ano 457 a.C.
Havia por esta época a crença de que a Terra era o santuário. Miller então presumiu que a purificação do santuário seria a purgação da Terra pelo fogo, semelhante à varredura realizada pelas águas nos dias de Noé.

Foi em 1818, depois de 2 anos de profundo estudo, que Miller chegou à estarrecedora conclusão que Cristo voltaria “mais ou menos no ano de 1843”. Portanto, como cria, 25 anos o separava do final de todas as coisas. E agora, o que fazer? E os outros? Deviam ser advertidos? Miller passou 5 anos examinando sua interpretação profética para certificar-se de que não estava enganado. Criou todas as objeções possíveis para combatê-la e nada o dissuadiu de sua fé. Ouça isto:
“Muito tempo depois ele declarou ter encontrado mais objeções do que seus oponentes apresentaram mais tarde.” – Fund. da Mens. Everetti Dic, pág. 23.
“Uma voz, qual voz de Deus, ardia na alma de Guilherme Miller. Vá, diga-o ao mundo. Tremendamente lutou ele por mais de 13 anos com esta voz, até que “a convicção se tornou insuportável no ano de 1831.”

Miller, pressionado pela intermitente voz do seu subconsciente: “Vá, diga-o ao mundo”, tomou uma decisão. Ajoelhou-se e orou:
“Ó Deus, Tu sabes que eu não sou pregador; Tu sabes que não posso ir. Não posso, não posso... Mas se Tu, meu Pai, quiseres que eu vá, farei um pacto conTigo. Se Tu abrires o caminho... o que eu quero dizer é o seguinte: Se Tu mandares um convite para eu pregar, então... eu irei.”

Miller levantou-se aliviado, dizendo:
“Agora eu terei paz. Se eu for convidado, saberei que Deus me chamou. Mas não é provável que alguém virá rogando a um velho camponês de 50 anos para pregar sobre a segunda vinda de Cristo.”

Não passaram 30 minutos após a oração, quando alguém bate à porta de Miller excitadamente. Era seu sobrinho Irving, que caminhara 25 quilômetros, naquele Sábado de manhã, para dar-lhe esta notícia:
“Tio Miller, saí antes do café para dizer-lhe que o nosso Pastor Batista em Dresden não nos poderá falar amanhã. Papai mandou-me convidar o senhor para ir pregar sobre as coisas que o senhor vem estudando na Bíblia. O senhor pode ir?”
Miller tentou retroceder trêmulo; porém, era a resposta que imaginava, o Senhor lhe dera. E assim, milhares de pessoas achavam admissível crer que Miller foi chamado por Deus tão certamente quanto o foram Pedro e Tiago.

Após o almoço, Miller partiu e pregou durante toda a semana na Igreja Batista de Dresden. Nesta semana, apenas duas pessoas de 13 famílias não aceitaram a mensagem de Miller. Ao regressar ao lar, encontrou, surpreendido, o convite de um ministro para pregar em sua igreja, e este, nada sabia de sua conferência na Igreja de Dresden. Assim, “o pacto com o Senhor estava duplamente ratificado”, imaginava Miller.
Daí para a frente Miller não teve mais descanso. Convites vinham de todas as partes, de maneira que não podia atender a todos. “Aonde ia, afluía grandes assistências, havia enormes e sinceros reavivamentos. Miller preferia pregar em igrejas pequenas, nos campos e aldeias, até o final de um culto em Exeter Nova Hampshire, no ano de 1839, quando conheceu Josué Vaughan Himes, Pastor da Igreja Cristã da Rua Chardon, em Boston, que, impressionado com a sua mensagem, disse-lhe que, as grandes cidades como Boston, Nova Iorque e Filadélfia, deviam ser advertidas. Nesta ocasião, o Pastor Himes levou Miller para pregar em sua igreja. Miller pregava dois sermões diários, e ainda era necessário fechar as portas, ‘sempre com uma multidão do lado de fora.’”
Miller pregou sete séries de conferências em Boston, antes de 1844. Miller e Himes empreenderam uma campanha evangelística, pois todas as portas das cidades da América se abriam ansiosas por ouvir a mensagem da volta de Jesus. O povo devia ser alertado. Himes tornou-se o gerente e agente de promoção evangelística.

Em poucos meses Miller pregou em quase todas as cidades dos Estados Unidos. Ficou famoso através da nação inteira. Miller era um homem simples, nunca disse possuir grandes conhecimentos ou alguma inspiração sobrenatural. Sua mensagem era fundamentada na Bíblia, conforme o entendimento que possuia.
O Dr. Armitage, autor do livro A História dos Batistas, de quem Miller era amigo, assim o descreve:
“Ele era um homem forte, de cabeça um tanto larga, com testa alta, de olhar macio e expressivo, e as inflexões de sua voz indicavam uma devoção das mais sinceras... Ele exercia uma benéfica influência em todos os que o cercavam, pelas muitas virtudes e pelo imaculado caráter.”

Assim era o bom Miller. Íntegro, amante das coisas de Deus. Sincero em sua fé. Sua mensagem trazia despertamento. “Um reavivamento sucedia a outro. Metodistas, Congregacionalistas e Batistas, todos o aclamavam. O entusiasmo continuava nas cidades após as conferências. Sinos repicavam, chamando o povo todos os dias, como se fosse domingo. Muitos bares viraram salões de reuniões. Havia grupos de oração organizados para todas as horas do dia nas várias denominações. Nestes quatro anos, a Igreja Metodista adicionou 40.000 membros e os Batistas mais 45.000. Ministros de outras igrejas afluíam para o movimento... Outro proeminente pregador Metodista era Josias Litch, que só aceitou o milerismo depois de verificar que a mensagem não contrariava o Metodismo, e este acabou escrevendo um livro sobre as profecias de Daniel. Havia Carlos Fitch, Congregacionalista, Pastor em Boston, e bom organizador. Foi ele quem desenvolveu o uso de cartazes e gráficos para os ministros que trabalhavam sob a direção de Miller. Um gráfico dos mais importantes era justamente aquele que mostrava as profecias convergindo no ano de 1843. E havia a imagem de Daniel 2 que se desmontava. Além destes havia tantos – ninguém sabe quantos. Há indícios que havia entre ministros ordenados e leigos, um total de 1500 a 2000 pregadores empenhados nesta campanha de advertência da iminente volta de Cristo. Dos 174 ministros bem sucedidos, cerca de metade era Metodista, uma quarta parte era Batista, e o resto dividido entre Congregacionalistas Cristãos, Presbiterianos, Episcopais, Luteranos, Quakers e outros.” (Veja à pág. 420 os doze que mais se destacaram).
“Não se pode enfatizar demasiadamente o fato que Miller não foi o único milerita. Um grande número de homens capazes e abençoados, com mais instrução que o próprio Miller, o apoiavam. O milerismo não foi de maneira alguma o movimento de um fazendeiro fanático. A presença de tantos ajudantes tornava necessário que se realizasse reuniões de obreiros. Muitas dessas ‘conferências gerais’ – como eram chamadas – foram convocadas pelos líderes mileritas, e a primeira se realizou na capela da Rua Chardon, em Boston – a igreja de Himes – no mês de Outubro de 1840.
“Os Metodistas haviam usado o sistema de reuniões campais desde 1800. A assistência de Miller era enorme. A Conferência Geral de Maio de 1842 votou 3 reuniões campais adventistas (mileritas) para aquele ano. A segunda, realizada em Kingston do Leste, Nova Hampshire, em 28 de Junho, e sob os cuidados de Josué V. Himes, teve 10.000 participantes. O famoso poeta John Green Leaf Whittier assistiu e mais tarde escreveu sobre a eloquência dos pregadores e a impressionante linguagem simbólica das Escrituras, e sobre a imagem do sonho de Nabucodonosor e os animais do Apocalipse. Descrevia o círculo das tendas brancas, a fumaça das fogueiras, qual incenso, os rostos compenetrados virados para o orador. Estas reuniões nas florestas eram sempre uma oportunidade social onde os amigos se encontravam e se entristeciam no fim da última reunião. O povo demorava-se em partir, receando não mais se encontrar neste mundo. Fazia promessa para o encontro na Nova Terra, onde não mais se diria adeus.

“O sucesso da reunião campal de 1842 fez com que os mileritas levantassem dinheiro suficiente para mandar confeccionar a maior tenda da América, e chamaram-na carinhosamente ‘Tenda Grande’. O mastro principal tinha quase 20 metros de altura, e o espaço coberto tinha quase 40 metros de largura. Cabiam 4.000 pessoas sentadas, 2.000 em pé, e em bom tempo, mais 4.000 sentados do lado de fora. Em menos de 30 dias da encomenda a ‘Tenda Grande’ foi paga, armada e ocupada. Não havia tempo a perder, visto restar apenas 1 ano mais ou menos para a volta de Jesus. O povo quedava atônito diante da rapidez com que se desmontava e armava novamente em outro local esta tenda. Colocada em uma cidade, o público apostava que não se encheria, porém, logo se espantavam, vendo as multidões que se acotovelavam para entrar. As estradas de ferro punham trens extras, para atender as cidades vizinhas... Lembrem-se que a Conferência Geral votou 3 reuniões para 1842. Realizaram-se 31. Em 1843, houve 40 campais. Em 1844, houve 54. Só a estes agrupamentos campais foram mais de meio milhão de pessoas. Havia outros milhares em reuniões campais sem a grande tenda, e isto não contando a assistência de centenas e mais centenas das séries em salões. Logo se vê que a mensagem do advento não foi pregada numa insignificante praça qualquer.

“Os mileritas eram editores, e Himes era quem cuidava disto. ‘A revista O Brado da Meia Noite’ era vendida à razão de 10.000 cópias por dia em Nova Iorque, Boston, Baltimore, Búfalo, Rochester, Filadélfia, Montreal e Cincinatti. Havia ainda Boas Novas, Crônicas Adventistas (mileritas), Trombeta do Jubileu, Alarme de Filadélfia, Voz de Elias, Sinais dos Tempos, Arauto Adventista (milerita), Brado da Meia Noite do Sul, Brado da Meia Noite do Oeste, Brado da Meia Noite Verdadeiro, e muitos outros livros, naturalmente. Foram distribuídos um milhão de folhetos só no ano de 1843. De 1839 a 1844 saíram mais de 8 milhões de peças de literatura milerita. Admitimos, nem todos concordavam com Guilherme Miller, e muitos não o levavam à sério. Alguns diziam que ele estava atrás do dinheiro. Um deputado propôs uma lei adiando o fim do mundo até 1860. Um engraçado ofereceu vender poltronas numeradas num grande salão, prestes a deixar a Terra – preço da passagem, 200 dólares. Manchetes maliciosas apareceram, tais como: ‘Desmascarados os Sumo-Sacerdotes de Miller’, caricaturas como ‘A Grande Ascenção do Tabernáculo de Miller’, mostrando o Pastor Himes agarrado pelo diabo, que dizia: ‘Não Josué, você fica.’”

Os meses avançavam rapidamente, o povo é sacudido com a mensagem da volta de Jesus. Os evangélicos que não aceitavam a mensagem de Miller desdenhavam do grande movimento que abarcava o mundo todo. Os cálculos de Miller levaram-no próximo de 1843, e neste ano ele publicou uma “carta-aberta” num dos maiores jornais de Nova Iorque dizendo que jamais dissera uma data exata, preferindo qualquer dia entre 21 de Março de 1843 à 21 de Março de 1844 (tomando por base o calendário judaico). Miller compreendia que o ano de 457 antes de Cristo começou em 21 de Março, fazendo com que o último ano dos 2300 anos teria que começar também em 21 de Março de 1843. Assim, nesta data de 1843, iniciar-se-ia o “ano do fim do mundo”. Este ano chegaria ao fim só em 1844 (21.3.1844). Jesus poderia vir em qualquer um dos dias deste ano. Os camponeses, os comerciantes, as donas de casa, todos tinham sido avisados. Muitos não acreditavam em Miller, mas, mesmo assim, estavam apreensivos. Exatamente 10 anos antes (12/11/1833) não tinham caído estrelas como flocos de neve? E agora em Fevereiro cortou o Céu um cometa flamejante tão grande que era visível de dia. Não seria isto um aviso do Céu? Até os céticos tremiam. Os jornais começaram a aparecer com artigos sobre toda espécie de coisas sobrenaturais. Tudo visto de verdade, e, às vezes, por grupo de pessoas. Júpiter com halo misterioso. Um cavalo com cavaleiro na Lua. Cruz preta numa luz vermelha. Música de algum ponto do Céu. E tudo isto relatado, não tanto por mileritas, como por incrédulos.

“No dia 29 de Fevereiro caiu o que parecia partículas de carne sangrenta numa cidade de Nova Jersey. As roupas tiveram que ser relavadas. Em 23 de Abril alguns rios estavam cobertos de um pó parecido com enxofre. Multidões vinham ver... Mas a despeito de tudo isso, ‘o ano do fim do mundo’ passou e Jesus não voltou.” – Um desânimo geral acometeu a todos. Em uma reunião campal realizada em Agosto de 1844, na cidade de Exeter, justamente onde Himes conhecera Miller, José Bates, o ex-capitão-de-mar, “procurou animar os crentes que já nesta altura mostravam desalento. O capitão Bates aceitara de todo o coração a esperança do advento, a ponto de investir o que possuía na promulgação da mesma.”

Os mileritas aguardavam a volta de Jesus, segundo os cálculos matemáticos, até mais ou menos o dia 21 de Março de 1844, que era o final do ano judaico. Ao passar esta data, meio atordoados, reexaminaram os cálculos, e, um dos mileritas, (SAMUEL S. SNOW) trouxe para os já desalentados mileritas duas importantes explicações animosas, a saber:
• O decreto de Artaxerxes “não saiu no princípio de 457, mas sim, no quinto mês daquele ano, segundo Esdras 7:8. Assim devemos estender o período cinco meses além de 21 de Março.”
• Assim como “a purificação do santuário dos judeus acontecia no dia da expiação do santuário, e este era o décimo dia do sétimo mês judaico, assim (dizia Snow) devemos esperar a purificação do santuário celestial no 10º dia do 7º mês” (22/10/1844).
Dessa forma, surgiu crepitosamente entre os mileritas o movimento chamado 10º dia do 7º mês que, na verdade, veio trazer alento ao já cansado Guilherme Miller. Mas, diga-se de passagem, ele nada teve com esta data fixa (22.10.1844), haja vista, estar na ocasião de seu surgimento, em viagens com Himes pelo Oeste.
A mensagem de 22 de Outubro, eletrizou os mileritas, que já eram conhecidos como o ‘Movimento do Sétimo Mês’. José Bates disse que as montanhas de granito de Nova Hampshire ecoaram com o clamor da meia-noite. O brado, qual maremoto movido por um furacão, alastrou-se para todas as cidades, vilas, povoados e campos. O pouco de fanatismo que havia derreteu-se perante o calor da nova mensagem. Guilherme Miller estudou meticulosamente esta nova mensagem, e escreveu uma carta entusiasmada a Himes, dizendo:

“Eu vejo a glória do sétimo mês que nunca vi antes. Já me sinto quase na mansão que meu Pai me dará. Glória, glória, glória, glória.”

Segundo se cria, menos de três meses separavam as pessoas do fim. O milerismo explodiu em manchetes em todos os jornais. Os próprios candidatos à presidência dos EUA daquele ano viram sua campanha empanada pelo fragor das campanhas mileritas. Terrível e solene hora de viver. “Fantástico clímax da história universal”. Aproximava-se o dia 22 de Outubro de 1844.

“Comerciantes fecharam suas portas, mecânicos e ferreiros suas oficinas, empregados deixaram seus trabalhos. Em todas as reuniões milhares vão ao pé do púlpito confessar-se e chorar. Grandes somas são dadas para que os pobres possam pagar suas dívidas. As Casas Publicadoras mandam embora os que dariam dinheiro porque já têm demais e os doadores ficam tristes ao verem recusados seus donativos. Nos campos, os fazendeiros para provarem sua fé, abandonaram suas ceifas. As batatas apodreceram no chão, e as maçãs nas árvores. Em Filadélfia uma alfaiataria colocou um cartaz: ‘Fechada em honra ao Rei dos reis que há de vir por volta de 22 de Outubro’.

Uma grande fábrica no Brooklin fechou as suas portas e dispensou os seus empregados na primeira semana de Outubro. Nas igrejas, grandes e pequenas, havia dificuldade em batizar tantos em tão pouco tempo. Numa cidade, Carlos Fitch batizou 127 pessoas em uma semana. Quatro dos maiores prelos correm dia e noite, produzindo ‘O Brado da Meia Noite’. Centenas de milhares de cópias são distribuídas nestas três semanas. Os correios e os trens estão abarrotados de pacotes de literatura. Os mensageiros correm.”
Aproxima-se o fim de todas as coisas e um frenesi geral toma conta de todos. Chega o dia 15 de Outubro, faltam sete dias; 16 de Outubro, faltam seis dias; 17, 18, 19 de Outubro... “Neste dia os prelos silenciam. As tendas são desmontadas e enroladas. Os pregadores voltam para seus lares. Josué V. Himes junta-se a Guilherme Miller. Aqueles que permaneciam no movimento aguardavam, com júbilo, a hora tão esperada. Entre eles estava a adolescente Ellen Harmon, ainda não a mensageira de Deus Ellen White, que mais tarde escreveu: ‘Estas eram as horas mais felizes da minha vida. O meu coração transbordava de expectação.’”

Em terrível suspense todos aguardavam os acontecimentos. Multidões que recusaram a advertência se perguntavam: “Será o fim?” Chegou finalmente o dia 22 de Outubro de 1844. “É uma manhã radiosa. Os mileritas estão reunidos em grupos grandes e pequenos; nos seus tabernáculos, nas igrejas, nos lares, nos cemitérios, ou em solene adoração ou jubiloso louvor. Em Low Hampton, Estado de Nova Iorque, os amigos mais íntimos de Guilherme Miller se reuniram com ele entre as árvores e pedras, atrás de sua residência. Estas pedras até hoje levam o nome de Rochas da Ascenção. Eles ali ficaram e vigiaram o dia todo, cada minuto mais ansioso.”

Terrível e grandiosa perplexidade solapou os mileritas. A esperança tanto tempo acalentada, desvanecia agora placidamente. O dia 22 de Outubro de 1844 passou também, sem nada ocorrer, “o grande movimento cambaleou.” A decepção dos mileritas foi um golpe fatal nas esperanças acalentadas por longo tempo. Mas, “o grande desapontamento não provou que o movimento era falso”. Esse desapontamento foi profetizado com clareza meridiana por João em Apocalipse 10:9-11 (confirme lendo o capítulo seguinte deste livro). Os mileritas erraram apenas em parte.

O mesmo ocorreu com os discípulos quando, caminhando na estrada de Emaús (Luc. 24:13-35), absortos com os acontecimentos do Calvário. Embora convivendo intimamente com o Mestre por três anos, desconheciam muitos aspectos das profecias messiânicas. Esperavam que o Rei nascesse em um palácio, eis que nasce numa manjedoura. Ansiavam que Ele montasse num cavalo branco, empunhasse a espada e livrasse Israel do jugo romano e, Ele afirma: “Não vim para ser servido, mas para servir” (Mat. 20:28). E o golpe fatal é desferido em suas esperanças de domínio universal quando Jesus morre em plena mocidade. Haverá maior desapontamento que este?
Há que ressaltar o fato de que o desapontamento dos mileritas foi profetizado e como tal teria que ocorrer. Quanto aos discípulos... Negligência?!

Pois bem, depois de “abertos” os olhos, os discípulos “corrigiram seus defeitos e pregaram a Cristo com renovado vigor. Os mileritas estavam prestes a fazer a mesma coisa. Mas naqueles dias não podiam compreender isso. Através daquela noite os mileritas oraram e choraram.”

Outro milerita, Hiran Edson, orou e estudou profundamente naquela amarga hora de desapontamento, com alguns amigos que haviam passado a noite com ele. Edson escreveu mais tarde: “Nós ainda tivemos esperanças até o relógio bater meia-noite. Com isso o dia havia passado e com ele as nossas esperanças. A nossa mais acalentada esperança se desmoronou.”

“Este pequeno grupo, como os outros, continuou a orar, e perto do raiar da nova manhã, sentiram todos um certo alívio. Ainda incapazes de compreender o que acontecera, sentiram uma total segurança que Deus existe, e que Sua palavra era certa e verdadeira. Depois do desjejum, Hiran Edson disse aos outros: ‘Vamos sair para confortar os nossos irmãos com a nossa nova certeza.’ E assim fizeram, saindo a pé e atalhando por um milharal, no meio do qual subitamente o irmão Edson parou, com seu rosto virado para cima. Pareceu-lhe uma visão do terceiro Céu. Via ele Cristo entrar ‘para dentro do véu’ no santuário celestial justamente como os mileritas sabiam que Ele ia fazer naquele dia da expiação, 22 de outubro. Mas (escreveu Edson mais tarde), ‘eu vi distinta e claramente que em vez de nosso Sumo-Sacerdote sair do Santíssimo para ir ao mundo no décimo dia do sétimo mês, no fim das 2300 tardes e manhãs, Ele pela primeira vez entrava na segunda parte do santuário do Céu, e daí Ele teria um importante trabalho a fazer antes de voltar à Terra.’”

Alguns meses se passaram, profundo e acurado estudo se fez a respeito desta importante visão, e cerca de 50 mileritas aceitaram esta nova luz dada pelo Senhor. Este grupinho de fiéis testemunhas, desapontadas, mas não desiludidas; foram aos poucos recebendo novas luzes. E assim, aceitaram o Sábado como em vigor na dispensação cristã. Este mandamento da imutável Lei de Deus foi introduzido no movimento pela senhora Raquel Preston, egressa da Igreja Batista do Sétimo Dia, aceito e pregado veementemente por José Bates, e mais tarde ratificado através de visões celestiais, por Ellen G. White. Porém, foi T.M. Preble, o primeiro a comunicar esta grande verdade por meio da imprensa aos mileritas do advento.

Aceitaram esses irmãos a Reforma de Saúde, abandonando o uso de carnes imundas, cigarro e bebidas alcoólicas, bem como todos os hábitos nocivos à saúde. Aceitaram a mortalidade da alma, como ensina a Bíblia. Aceitaram o Dom de Profecia, como estava sendo manifestado por Ellen Harmon, e assim em 1.863, aquele grupinho (cerca de 50 pessoas) tornou-se a Igreja Adventista do Sétimo Dia, este complexo eclesiástico que circunda o mundo, hoje.

Na verdade, Guilherme Miller e as pessoas que creram e pregaram o preparo para a vinda do Senhor em 1844 não tinham em mente fundar outra igreja. Desejavam tão somente levar a mensagem da volta de Cristo às igrejas das quais eram membros. Entretanto, os pastores destas igrejas não somente recusaram esta mensagem, como pediram aos mileritas para abandonarem suas congregações.

Após o desapontamento, alguns voltaram às suas igrejas de origem, outros desiludidos abandonarm a fé, porém, este grupinho permaneceu decidido a firmemente estudar a Bíblia e seguir obedecendo a cada luz dada por Deus.

Assim foi que, um “pregador” da Igreja Batista, Guilherme Miller, entendendo ser a Terra o santuário, acreditou fosse a volta de Jesus o final do cumprimento profético de Daniel 8:14. Lançou assim, sem o saber, os fundamentos de uma igreja a que Deus dispensaria especial atenção, restaurando-lhe o Dom de Profecia através de Ellen G. White e cujas orientações fizeram que as verdades lançadas por terra (Dan. 8:12) fossem restauradas a seu devido tempo.

E Miller? Que lhe aconteceu?
“Ele construiu uma pequena capela junto das árvores e perto das Rochas da Ascenção. Por um arranjo especial a Igreja Adventista hoje é a proprietária, em sociedade com outra, desta capela. Apesar de abandonado por seus seguidores, Miller, nunca abriu mão de sua esperança na segunda vinda de Cristo... Mas ele estava velho e cansado demais para entender a nova luz. Quase cego, paralisado e exaurido pelos esforços sobre-humanos, ele estava prestes a morrer.”
Ao depôr as armas, este soldado da cruz, fiel servo do Deus Altíssimo, escreveu para “exprimir sua gratidão aos seguidores que tão fielmente lhe haviam permanecido ao lado” as palavras seguintes:
“Desejo agora lembrar-me com gratidão de todos os que me assistiram nos esforços para despertar a igreja e levar o mundo a ter intuição do terrível perigo em que está... muitos de vós tendes sacrificado bastante vosso bom nome, antigas relações, lisonjeiras perspectivas de vida, ocupação e bens; e comigo tendes sofrido zombaria e injúrias daqueles a quem era desejo de nossa alma prestar benefício. Contudo, nenhum daqueles em quem depositei minha confiança tem, quanto eu saiba, se queixado ou murmurado. Tendes alegremente suportado a cruz, desprezado a ignomínia, e comigo estais esperando e aguardando o Rei em toda Sua glória.”
Sob os fogos das críticas, do motejo e do escárnio do mundo, principalmente dos membros das igrejas que rejeitaram a mensagem milerita, por ter guiado o povo num movimento que findou em desapontamento, Miller escreveu a Josué V. Himes, em 10 de novembro de 1844:

“Prezado irmão Himes: Tenho ansiosamente aguardado a bem-aventurança, e isso na confiança de realizar as coisas gloriosas que Deus falou de Sião. Sim, e embora tenha sido duas vezes desapontado, ainda não estou decepcionado ou desanimado. Deus tem estado comigo em espírito, e me tem confortado. Tenho agora, muito maior evidência de que creio na Palavra de Deus; embora rodeado de inimigos e de escarnecedores, meu espírito está, no entanto, perfeitamente calmo, e minha esperança na vinda de Cristo é tão firme como sempre. Fiz somente o que depois de anos de madura consideração achei ser meu dever executar. Se errei, foi do lado da caridade, do amor aos meus semelhantes, de minha convicção do dever para com Deus. Não podia consentir em prejudicar meus semelhantes, mesmo ante a suposição de que o evento não se desse no tempo determinado, pois nosso Deus ordena buscá-Lo, vigiar, esperá-Lo e estar prontos. Assim, caso eu pudesse, de qualquer modo, e de acordo com a Palavra de Deus, persuadir os homens a crerem num Salvador crucificado, ressurreto e prester a vir, julgava que isso exerceria certa influência sobre o bem-estar e a felicidade eterna dos tais...

“Irmãos, firmai-vos; a ninguém permitais tomar-vos a coroa. Fixei minha mente noutro tempo, e aqui quero ficar até que Deus me dê mais luz – esse é hoje. Hoje, e hoje, até que Ele venha, e eu veja aquEle por quem minha alma anela.”
E assim, este servo de Deus demonstrava seu impoluto caráter e uma convicção tão sincera que o levou a errar por amor. Certo, porém, é que, desde aquela manhã de Sábado de 1831, sem dúvida, Deus o havia usado de maneira poderosa para chamar a atenção para as Suas profecias, e sacudir e reavivar o mundo. Sob seu ministério a Igreja Metodista aumentou em 40.000 membros. A Igreja Batista, em 45.000, e o grupo dele em 50.000 membros. Apesar de a enfermidade, o cansaço e as injúrias não permitirem Miller prosseguir na descoberta de toda a verdade, nunca entendendo perfeitamente a purificação do santuário, nunca se deleitando na guarda do Sábado, por outro lado ele agarrou-se às promessas do segundo advento. A sua lápide leva o texto que tanto significava para ele. “A visão ainda está para cumprir-se no tempo determinado... se tardar, espera-O, porque certamente virá, não tardará.” Hab. 2:3. – (Adaptação da História de Guilherme Miller de C. Mervyn Maxwell, da peça: “Eis, Ele vem...”) Grifos meus.

EIS OS QUE MAIS SE DESTACARAM NO MILERISMO:
Pastor José Marsch – Igreja Cristã
Pastor Erlon Galuscha – Igreja Batista
Pastor Samuel S. Snow – Igreja Congregacional
Pastor Tiago White – Igreja Cristã
Pastor Josué Himes – Primeira Igreja Cristã de Boston
Capitão José Bates – Igreja Congregacional
Pastor Hary Jones – Igreja Congregacional
Pastor Charles Fitch – Primeira Igreja Congregacional Livre de Boston
Pastor Josias Litch Nova – Igreja Metodista Espiscopal da Inglaterra
Pastor George Storss – Igreja Metodista
Pastor Henry Dana Ward – Igreja Episcopal
Pastor N.N. Whitting – Igreja Batista


RECADO


Este capítulo visou expor suscintamente o surgimento dos Adventistas do Sétimo Dia, para que todos saibam, de uma vez por todas, que os Adventistas do Sétimo Dia, muito menos Ellen G.White, Tiago White, José Bates, etc., nunca marcaram datas para a volta de Jesus.
Graças a Deus, muitos ministros idôneos, e escritores dos mais variados ramos protestantes, reconhecem esta verdade.
Gostaria que o irmão Abraão de Almeida, que escreveu em seu livro – O Sábado, a Lei e a a Graça, pág. 89, que marcamos nove datas para o retorno de Jesus, soubesse que não falou a verdade!
Portanto, trata-se de uma deslealdade com seus leitores. E seu prefaciador, irmão Gustavo Kessler, perdão, escorregou na esparrela do autor.
Houvesse possibilidade, diria também ao Pastor Sebastião Angélico de Souza, Pastor Antenor Santos de Oliveira, ao Reverendo Epaminondas Moura, Pastor Rinaldi, Pastor Paulo Romeiro, Pastor Paulo Pimentel, Dr. Ubaldo Torres de Araújo, Professor Antonio Gilberto, do Instituto Bíblico Pentecostal, e quiçá, a tantos outros, que escreveram e escrevem obras “demolidoras” contra os Adventistas, com profundo desconhecimento de causa; sim, eu diria: Isso não é bom! Não é justo! Não é cristão! Perdão!
ORGANIZAÇÃO ADVENTISTA

• Um determinado número de pessoas se juntam para formar um grupo, e posteriormente uma igreja.
• Uma ou mais igrejas e grupos formam um Distrito Pastoral, que é o território onde atua o Pastor Distrital.
• Um conjunto de Distritos Pastorais, dentro de uma área geográfica, forma a Associação ou Missão.
• O conjunto de Associações ou Missões, dentro de uma determinada área geográfica mais ampla, forma a União.
• O conjunto de Uniões, dentro de um Continente ou parte dele, forma uma Divisão.
• E, por fim, as Divisões, que atualmente são em número de 11, fazem parte integrante da Associação geral, órgão que lidera a Igreja em todo o mundo, com sede na capital dos Estados Unidos da América.

Informações extraídas de “Orientações Para o Novo Membro, pág. 23-24. Federação Sul da IASD”.

Associação Geral
Divisão
União
Associação ou Missão
Distrito Pastoral
Igreja
Membro

Riane e Dida


UAM VIDA POR AMOR - joyce carnassale


tatiana costa O GALILEU


"O Grande Conflito" aparece na lista dos livros mais lidos no Brasil




Pesquisa do IBGE apota livro de Ellen G. White como um dos mais lidos.

O Instituto Ibope Inteligência, a pedido do Instituto Pró-Livro, realizou a pesquisa "Retratos da Leitura do Brasil", para estudar o comportamento, gosto e preferência dos leitores brasileiros. Na lista dos 30 livros já lidos ou atualmente lidos pelos entrevistados apareceu, em 23º. lugar, o livro “O Grande Conflito”, de Ellen G. White. No topo da lista, em primeiro lugar, está a Bíblia Sagrada. A pesquisa foi realizada entre os dias 29 de novembro e 14 de dezembro do ano passado.

Uma constatação interessante da pesquisa é o papel das famílias, em especial da mãe, na influência da leitura para os filhos. Entre as crianças de 5 a 10 anos, 73% delas citam as mães como quem mais as estimularam a ler. Além disso, o estudo mostra que um em cada três leitores tem lembranças da mãe lendo algum livro e 87% afirmam que os pais liam para eles quando estavam iniciando na prática da leitura.

Para o líder de Publicações da Igreja para a América do Sul, pastor Almir Marroni, os dados revelados na pesquisa são de grande importância. “Ficamos felizes em ver o ‘O Grande Conflito’ na lista dos mais lidos e, com esta informação em mãos, vamos intensificar as vendas deste livro que tem sido um instrumento de Deus para mostrar a verdade a tantas pessoas”. De acordo com o líder, “também é interessante saber que as crianças e jovens são bons leitores, nossa literatura para esta faixa etária é sempre cuidadosamente elaborada e temos ricos materiais para trabalhar com este público”.

Na Associação Paulista Oeste, o responsável pelo Departamento de Publicações, Pastor Romualdo Larroca também agradece o trabalho dos colportores efetivos e estudantes, o esforço dos membros nos projetos missionários e o apoio dos pastores e administradores que fez com que o campo também contribuísse para este resultado.

Reportagem: Lisandro Staut

sábado, novembro 28, 2009

Efésios 4:8, 9: outro texto usado para colocar o Senhor Jesus no inferno…


As pessoas não se cansam de colocar Cristo no inferno. Isso mesmo: como se não bastasse distorcerem 1 Pedro 3:19, usam esse texto de Efésios para ensinar que, por ocasião da Sua morte, o Salvador desceu ao inferno para pregar aos “espíritos” que lá estavam. Em seguida, teria levado-os para o Céu…
Isso não tem cabimento,

O que Efésios 4:8, 9 quer nos ensinar? Vou transcrever o texto na Nova Versão Internacional para facilitar a leitura e chegarmos à conclusão de que tais versos tratam de outro assunto:

“Por isso é que foi dito: ‘Quando ele subiu em triunfo às alturas, levou cativos muitos prisioneiros, e deu dons aos homens’. Que significa ‘ele subiu’, senão que também havia descido às profundezas da terra?”

Vamos analisar por partes:

1) Sendo que a Bíblia nega a possibilidade de salvação depois da morte (2 Coríntios 6:1, 2; Hebreus 3:13), aqueles que Cristo levou do cativeiro não foram “espíritos de pecadores arrependidos”. Os “prisioneiros” eram pessoas justas que foram ressuscitadas (ver Mateus 27:51-53). Elas haviam sido libertas da morte para testemunharem que o Salvador havia ressuscitado e, depois, irem para o Céu como troféus da vitória dEle sobre a morte!

Quando Cristo subiu ao Céu com os justos ressuscitados (não precisaram de uma pregação, pois, morreram na fé em Deus), deu dons espirituais aos homens. A presença de Cristo no Santuário Celestial (Hebreus 8:1, 2) possibilitou a morada do Espírito Santo em nosso Planeta para que a igreja receba dons e prepare as pessoas para a Volta gloriosa de Cristo (João 16:7-11; Mateus 24:42, 44; Apocalipse 1:7).

2) A descida de Cristo “às profundezas da terra” não se refere a uma “viagem” que Ele fez ao inferno, pois, a Bíblia diz que na morte Cristo ficou na sepultura no dia de Sábado (Lucas 23:54-56) e que Ele “não foi para o Céu naquele dia” (João 20:19). Se ele repousou e nem foi para o Céu, a possibilidade de “ir para o inferno” não existe.

A expressão (descer às profundezas da terra) simplesmente se refere à morte e ressurreição de Cristo (Mateus 27:52, 53).

Portanto, Efésios 4:8, 9 não coloca o Salvador num lugar que Ele não merece e muito menos apóia a ideia grega de que “a alma é imortal”.

Um abraço,

Leandro Quadros.

O apóstolo Paulo praticava a meditação transcendental? 2 Coríntios 12:1-4.


É isso o que muitos cristãos têm insinuado ao usar tal texto como “prova” de que a pessoa tem um “espírito” que “sai do corpo”. Se esses versos mostram que foi o “espírito” de alguém que saiu do corpo, então não podemos ser contra a prática da meditação transcendental, pois, o apóstolo estava vivo quando [...]

Artigo completo

“O Sábado não é tão importante assim. Você não acha?” Romanos 14:2, 4 e 5


Essa foi a conclusão de um irmão que tentou me levar ao mesmo posicionamento dele, “baseando-se” em Romanos 14. Pretendo fazer um estudo com você sobre o texto, especialmente dos versos 2 e 5, usados para “ensinar” que “a Bíblia considera débil na fé quem não come carnes imundas e quem ainda se preocupa em [..

VERSOS 1 e 2: “Acolhei ao que é débil na fé, não, porém, para discutir opiniões. Um crê que de tudo pode comer, mas o débil come legumes

O problema na igreja de Roma não é a questão das carnes imundas e muito menos a dieta vegetariana. Pelos seguintes motivos:

1) Na mesa de um judeu não havia carne de porco (Deuteronômio 14:8). Portanto, Paulo não poderia estar nessa carta tratando do assunto;

2) A dieta vegetariana (que cada pessoa escolhe segundo as instruções que Deus dá) foi dada pelo próprio Deus, em um mundo sem pecado (Gênesis 1:29). Se uma pessoa é “débil na fé” por ser vegetariana, então teremos de dizer o mesmo sobre Deus – o que seria uma blasfêmia. Contradiria a ciência, que prova serem os vegetarianos as pessoas que têm uma média de vida maior.

Além disso, seria um contraposto com a vida do profeta Daniel. Ele não comeu as comidas imundas que havia na mesa do rei de babilônia (Daniel 1:8) e teve excelentes resultados! Veja:

“No fim dos dez dias, a sua aparência era melhor; estavam eles mais robustos do que todos os jovens que comiam das finas iguarias do rei.” Daniel 1:15.

“Ora, a estes quatro jovens Deus deu o conhecimento e a inteligência em toda cultura e sabedoria; mas a Daniel deu inteligência de todas as visões e sonhos. Vencido o tempo determinado pelo rei para que os trouxessem, o chefe dos eunucos os trouxe à presença de Nabucodonosor. Então, o rei falou com eles; e, entre todos, não foram achados outros como Daniel, Hananias, Misael e Azarias; por isso, passaram a assistir diante do rei. Em toda matéria de sabedoria e de inteligência sobre que o rei lhes fez perguntas, os achou dez vezes mais doutos do que todos os magos e encantadores que havia em todo o seu reino.” Daniel 1:17-20.

Alguém terá coragem de negar a eficácia da alimentação saudável na vida de Daniel, sem o uso de carnes imundas?

Voltando a Romanos 14, o “débil na fé” mencionado no segundo verso é o mesmo cristão de 1 Coríntios 8, mencionado especialmente no verso quatro. A maioria dos estudiosos acredita que Paulo escreveu aos Romanos quando estava em Corinto. E, sabe-se que tanto as cartas de Romanos quanto a de 1 Coríntios foram escritas na mesma década. Isso indica que para entendermos o problema enfrentado em Roma precisamos saber que a mesma dificuldade estava havendo em Corinto (um pouco antes).

Por isso, quando lemos 1 Coríntios 8:4 chegamos facilmente à conclusão de que o “débil na fé” era aquela pessoa que tinha tanto medo de comer uma carne que tivesse sido sacrificada a um ídolo que só comia legumes. No açougue (ou mercado) a pessoa ficava num impasse tão grande em não comprar uma carne que pudesse ter sido dedicada a um deus pagão que acaba decidindo viver só à base de vegetais.

Portanto, o apóstolo não está “abolindo” uma lei dietética (de não comer carnes imundas) sendo que ele mesmo a seguia (Atos 25:8).

VERSO 5: “Um faz diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias. Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente.”

Precisamos considerar algumas coisas e o contexto histórico judaico para sabermos o que Paulo quis dizer nesse verso.

1) O termo “iguais” não se encontra no original grego. O tradutor, na boa intenção de tornar o texto mais claro, colocou a palavrinha. Mas, não era a ideal. No original, a segunda parte do verso 5 é assim: “outro julga… todos os dias”. Veja que no grego não é possível definir com base apenas nesse verso a que dias o escritor se refere.

2) Levando-se em consideração textos como Atos 16:13; 17:2, 18:3-4 e 11, de forma alguma podemos supor que Paulo estivesse tratando do dia de repouso em Romanos 14:4 e 5. Se o fizesse, estaria indicando ter algum tipo de problema mental, pois, em certos lugares (mesmo em territórios não judeus, como lemos em Atos 16:13) ele guardava o Sábado e depois ensinava que não deveria fazer isso… Uma contradição sem tamanho…

Se Romanos 14:4, 5 estivesse abolindo o quarto mandamento (Êxodo 20:8-11) da eterna Lei de Deus (Salmo 119:152), os próprios irmão que observam o primeiro dia da semana teriam que deixar de guardar o domingo (pois, o texto “diz” que um dia em si não é importante…).

O dominguista Russel N. Champlin em seu comentário reconhece que não é possível provar que a guarda do Sábado esteja sendo questionada em Romanos 14:5: “Não dispomos de meios para julgar, com base neste texto, nem com toda a certeza, se Paulo queria incluir ou não o sábado na lista dos vários dias especiais que os irmãos ‘débeis na fé’ insistiam em observar”. (CHAMPLIN, Russel Norman. “O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo”, vol. 3, p. 839. Citado por Alberto Ronald Timm em O Sábado Nas Escrituras, p. 69.)

3) Se lermos o verso 6 de Romanos 14, veremos que “os dias” mencionados no verso 5 estão relacionados a comer ou não:

“Quem distingue entre dia e dia para o Senhor o faz; e quem come para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e quem não come para o Senhor não come e dá graças a Deus.”

Lendo o Didaquê (obra judaica) não fica difícil sabermos que os “dias” citados por Paulo, em conexão com as expressões “quem come” e “quem não come”, se referem a dias de jejum!

“O Didaquê 8:1 era incisivo em admoestar os cristãos a “não jejuarem com os hipócritas no segundo e quinto dia da semana, mas no quarto e sexto dias”. (“Consultoria Doutrinária”. SP: Casa Publicadora Brasileira, 1979, p. 142.)

A questão era jejuar ou não em certos dias da semana e não se o Sábado deveria ou não ser guardado. Paulo argumentou: “cada um escolha os dias que quiser para fazer o próprio jejum”.

Como a Bíblia se torna simples quando permitimos que ela mesma se explique!

CONCLUSÃO

Romanos 14:4, 5 não pode ser usado em apoio à doutrina antinomista (contra a lei – nomos, no grego). E, com base nessas conclusões apoiadas pela Bíblia respondo à “pergunta” que faz parte do título desse artigo: “Irmão: o Sábado é bem importante, pois, é um memorial do Criador (Êxodo 20:8-11), do Deus Salvador (Deuteronômio 5:15), do descanso na graça que podemos desfrutar todos os dias (Hebreus 4) e um sinal de fidelidade a Ele nos últimos dias (Apocalipse 14:6, 7; compare com Êxodo 20:11 e Ezequiel 20:12, 20, 21).”

Finalizo com um testemunho de fidelidade a Deus que derruba qualquer “argumento” contra os mandamentos do Criador. Foi registrado no blog por Giselle B. Oliveira, do RS:

Sou Adventista desde 2008 e tenho um testemunho que mudou definitivamente minha postura em relação ao Sábado.

Estava na faculdade e havia uma cadeira muito difícil de entender. Por isso, havia aulas com monitores em horários diferentes para os alunos que quisessem aprender mais, e consequentemente, ire bem na prova.

As melhores aulas de monitoria ocorriam no Sábado, das 8h às 12h. Apenas uma delas caía na segunda-feira, com duração de uma hora. Eu precisava muito participar e todos os meus colegas participavam. Já estava ficando nervosa e ainda não era batizada, mas frequentava a igreja algumas vezes. Então me surgiu a dúvida: “Será que vou? Acho que devo ir porque todos estão indo e dizendo que é ótimo”. Pensei que se eu não fosse, não conseguiria ser aprovada.

Meu noivo, que também ainda não era batizado na época, mas, estava congregando na igreja comigo, me mostrou João 15:7 (“Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito”). Quando li isso eu disse na hora: “não vou ir às aulas [no Sábado]”.

Não nenhuma aula de Sábado, mesmo tendo sido ministradas várias. Fiz apenas uma matéria na segunda-feira.

Quando chegou o dia da prova – por mais incrível que pareça – eu estava tranquila. Não sei como e de onde vinha a tranqüilidade, enquanto meus colegas, que haviam estudado bem mais, estavam muito nervosos.

Resultado: somente eu e mais um colega acertamos todas as questões da prova. Todos os que haviam aceitado aulas aos Sábados acertaram pouquíssimas questões. Foram mal nesta prova e alguns até choraram.

Voltei sorrindo para casa como se tivesse certeza que Deus me ajudou. Só eu sei a certeza que tive naquele momento. Também não me restaram mais dúvidas de que devo guardar o Sábado.

Espero que o presente estudo e essa linda história de fé motivem você, amigo internauta, a ser fiel a Deus inclusive na guarda do Sétimo Dia, que Ele escolheu para Si (Gênesis 2:1-3; Êxodo 20:8-11).

Um abraço,

Leandro Quadros.

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não desistir - rafaela pinho


sexta-feira, novembro 27, 2009

quinta-feira, novembro 26, 2009


Os mais poderosos dos valentes lhe falarão desde o meio do inferno, juntamente com os que a socorrem: Desceram e estão lá os incircuncisos, traspassados à espada.”

Esse texto é assim traduzido pela Almeida, Revista e Corrigida. Mas, é na Almeida, Revista e Atualizada que a tradução está correta, pois, o termo latim “inferno” não faz parte do original:

“Os mais poderosos dos valentes, juntamente com os que o socorrem, lhe gritarão do além: Desceram e lá jazem eles, os incircuncisos, traspassados à espada.” Ezequiel 32:21

Em vista do que vimos anteriormente (no post referente ao Salmo 9:17), especialmente em Eclesiastes 9:5-6 e 10, não podemos de forma alguma crer que no “além” (mundo dos mortos) há consciência. Sendo que o termo sheol é especialmente aplicado nas Escrituras num sentido figurado para descrever a morada dos mortos, a conclusão a que podemos chegar é que este “clamor” por parte dos ímpios ao Egito é simbólico. “A linguagem essencialmente figurativa e alegórica desta lamentação exclui a idéia de que o profeta nutrisse a crença de que os mortos não estivessem realmente mortos, mas que vivessem como sombra no sheol… E do mesmo modo que uma parábola, uma alegoria como esta não serve de fundamento para uma doutrina teológica” (APOLINÁRIO, Pedro. Explicação De Textos Difíceis da Bíblia. 4a edição corrigida, p.p. 134 e 135).

É comum na Bíblia os autores usarem o recurso da personificação para “dar vida” a seres ou objetos não conscientes, com o objetivo de gravar melhor na mente das pessoas o ensino espiritual que querem transmitir. Leia Juízes 9:7-21 e verá que árvores são personificadas.

Se dissermos como base em Ezequiel 32:21 que os mortos “falam”, então temos que fazer o mesmo em relação a Juízes 9 e chegarmos à conclusão horrorosa de que as árvores podem falar…


Fim do mundo será em 2012 ?


Ontem (11 de novembro de 2009) recebi o telefonema de um amigo que estava preocupado com o fim do mundo por causa do filme de Roland Emmerich, que coloca o tempo do fim em 21 de dezembro de “2012” (nome do filme). A data é sugerida por um Calendário da civilização Maia (cultura mesoamericana pré-colombiana).

A mídia tem aumentado a curiosidade pela ficção ao afirmar que um planeta de nome fictício (Nibiru) “entrará em choque com a Terra”. Basta você acessar o Google, digitar “2012” e encontrará uma enxurrada de “informações” sobre a “nova moda apocalíptica”. Para não cairmos nessa onda de euforia, é importante termos em mente que:

1) O Calendário Maia não é o Calendário de Deus;

2) Um filme que se propõe a ter sucesso de bilheteria por uns bons anos JAMAIS passará DE VERDADE a ideia que o mundo acabará em menos de três anos;

3) O “tempo do fim” na Bíblia é o fim do pecado e das consequências trágicas trazidas à humanidade (a principal, a morte. Ver Romanos 6:23). O “fim” ocorrerá por ocasião da volta gloriosa de Jesus (Apocalipse 1:17; Mateus 24:30, 31; 2 Pedro 3:10-13);

4) O Apocalipse não é sinônimo de catástrofes. O nome grego do último livro da Bíblia significa “Revelação” e, por isso, está relacionado com esperança e não com calamidades, como é passado pelos veículos de comunicação sensacionalistas. É nesses pontos que irei me deter, de maneira breve.

O CALENDÁRIO DE DEUS NÃO É O MESMO UTILIZADO PELOS MAIAS

Não devemos negar a dedicação dos Maias no estudo, especialmente da astronomia. Todavia, o tempo de Deus não é o tempo do ser humano. O “Calendário Divino” que aponta os sinais da volta de Cristo são: o capítulo 24 de Mateus, o capítulo 21 de Lucas e o capítulo 6 do livro do Apocalipse, entre outros. O Calendário de Deus não é numérico, mas, profético.

Portanto, o que os Maias dizem a respeito do fim do mundo deve ser desconsiderado por todo aquele que acredita na Bíblia e que ao menos tem bom senso.

DEUS TEM A HISTÓRIA NAS MÃOS DELE

Daniel 2 e Gálatas 4:4 mostram que os acontecimentos históricos estão nas mãos do Criador. De que maneira? Daniel 2 apresenta com milênios de antecedência o surgimento dos quatro grandes impérios mundiais (Babilônia, Medo-pérsia, Grécia e Roma) e dos países da Europa. Esses reinos e países são representados pelas diversas partes da estátua com a qual o rei de Babilônia sonhou . A grande estátua foi a forma didática de Deus comunicar a ele – e a nós – que só o Criador sabe o futuro e que Ele o tem sob Seu domínio.

Já Gálatas 4:4 nos ensina que Jesus veio pela primeira vez a esse mundo na “plenitude do tempo…” Portanto, se a primeira vinda de Cristo não foi “de qualquer jeito”, sem um planejamento Divino, a segunda vinda (Tito 2:13) também não será! Deus é organizado (1 Coríntios 14:34, 40) e sabe o tempo certo para cumprir Suas profecias que estão intimamente relacionadas com a nossa felicidade.

O TEMPO DO FIM

Biblicamente, o tempo do fim já começou em 1798. Isso é facilmente compreendido quando estudamos a profecia dos 1260 dias em Apocalipse 12:6, aprendemos que a igreja de Deus seria perseguida pelo dragão (Satanás e o império romano, aliado à Roma papal) por 1260 anos. (Em profecia, um dia equivale um ano. Ver Números 14:34 e Ezequiel 4:6, 7. Portanto, 1260 anos). Isso ocorreu de 538 a 1798, quando o general de Napoleão, Bertier, levou preso, da Capela Sistina, o papa Pio XI, dando um fim ao domínio perseguidor papal. O padre Jesuíta Joseph Rickaby disse que, quando o Papa Pio VI faleceu (ficou exilado depois de sua prisão), “a metade da Europa pensou que, junto com o papa morrera também o papado”. (Fonte: Uma Nova Era Segundo as Profecias do Apocalipse, p. 337).

A partir do ano de 1798 entramos no tempo do fim por que o poder papal havia sido “ferido” (Apocalipse 13:3) e também pelo fato de, em 1844 (de acordo com as profecias de Daniel 8:14 e Daniel 9), Deus ter começado Sua obra de avaliar a vida de cada ser humano (juízo antes da volta de Cristo – 1 Pedro 4:17) para mostrar ao universo quem realmente permaneceu fiel a Deus (2 Coríntios 5:10). Leia também Apocalipse 14:6, 7 e verá que Deus nos convida a nos prepararmos “pois é chegada a hora do seu juízo”.

Sendo que já estamos no tempo do fim; e que esse tempo culminará com a volta de Jesus Cristo para acabar com o pecado e a maldade que nos atormenta, não fica difícil entendermos que o mundo de pecado não chegará ao fim por que “um planeta se chocará com a terra”. Depois que todos os seres humanos tiverem oportunidade de se arrependerem dos seus erros e de aceitarem (ou não) o plano de Deus para salvá-los (2 Pedro 3:9), Jesus voltará em glória e majestade: “Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com ele, então, se assentará no trono da sua glória; e todas as nações serão reunidas em sua presença, e ele separará uns dos outros, como o pastor separa dos cabritos as ovelhas; e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos, à esquerda; então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.” Mateus 25:31-34.

Para alguns, a volta de Jesus será o fim (Apocalipse 6:14-17).

* Para outros, o começo de uma nova vida (Isaías 25:9; Apocalipse 21:4).

Tudo irá depender das escolhas que fazemos a cada dia.

APOCALIPSE: O LIVRO DA ESPERANÇA

Como afirmei anteriormente, o termo “Apocalipse” significa “Revelação”. Não é um livro de tragédias ou mesmo “lacrado”, mas, a revelação de Deus de que há esperança para nosso mundo. Percebemos a mensagem de esperança do livro em vários textos. Eis alguns:

“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus.” Apocalipse 2:7.

“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei do maná escondido, bem como lhe darei uma pedrinha branca, e sobre essa pedrinha escrito um nome novo, o qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe.” Apocalipse 2:17.

“Ao vencedor, que guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei autoridade sobre as nações” Apocalipse 2:26.

“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.” Apocalipse 3:13.

“Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono.” Apocalipse 3:21.

Há motivo para temer um livro tão belo e importante para nossos dias? Claro que não! Mesmo porque a “bendita esperança” (Tito 2:13) que possibilitará o cumprimento dessas promessas (esse bendita esperança é também a mensagem principal do livro) é o retorno de Cristo a esse mundo! Não é por acaso que o apóstolo João finaliza o livro radiante de alegria e cheio de esperança:

“Aquele que dá testemunho destas coisas [Jesus Cristo] diz: Certamente, venho sem demora. Amém! Vem, Senhor Jesus!” Apocalipse 22:20.

Deu no Gazeta Online: "Os mais atentos já notaram que adolescentes vêm incrementando o visual com mais um item: uma colorida pulseira de plástico. O objeto parece inocente. Mas, na realidade, é um código para experiências sexuais, onde cada cor significa um grau de intimidade, desde um abraço até o sexo propriamente dito. As pulseirinhas de silicone, agora promovidas 'a pulseiras do sexo', geraram o maior burburinho desde que começaram a aparecer. Alguns nem imaginam do que se trata. A moda, iniciada na Inglaterra, se disseminou pelo mundo, principalmente via internet, e é febre também dentro das escolas.

"Quem usa as pulseiras está automaticamente participando de um tipo de jogo (o Snap), que funciona assim: uns tentam arrebentar a pulseira do outro. Aquele que consegue ganha o direito ao 'ato' ao qual a cor da pulseira corresponde. As 'prendas' vão desde um carinho até uma atividade sexual.

"Há pais que já ligaram o sinal de alerta. E muitos ficam chocados quando descobrem que a pulseira usada pelo filho serve para esse tipo de 'brincadeira'." (...)

O joven rico dos dias de hoje


Meu primeiro contato com a mensagem adventista se deu por volta dos meus 15 anos de idade. Nesse período, eu cursava o ensino médio no Centro Interescolar de Segundo Grau Abílio Paulo (CIS), em Criciúma, SC. A professora de religião de então havia convidado um jovem chamado Michelson Borges para nos ministrar algumas aulas sobre a revelação do Apocalipse. Ao longo das aulas acabei descobrindo que o jovem Michelson morava próximo à minha casa. Sempre, no fim das aulas, pegávamos o ônibus de retorno juntos e ficávamos até altas horas da noite conversando sobre religião e a mensagem da salvação.

Confesso que a inteligência daquele jovem me impressionava. Todos os questionamentos que eu lhe fazia sobre religião, muitos até em tom provocativo, ele me respondia com paciência e muita convicção. O tempo nos tornou verdadeiros amigos – desses de um frequentar a casa do outro e tudo mais.

O tempo, a amizade, os estudos da Bíblia e de outros livros levaram-me a aceitar Jesus. Fui batizado nas águas. Tornei-me um adventista do sétimo dia. Foram realmente dias felizes em minha vida!

Passado algum tempo, o Michelson precisou se ausentar de Criciúma, já que ele cursava Jornalismo na Universidade Federal, em Florianópolis, capital do nosso Estado. Sua ausência, aos poucos, tornou-se definitiva, e o Michelson passou a frequentar uma igreja em Florianópolis e a morar nessa mesma cidade. Como eu tinha poucos amigos na igreja, e como o Michelson agora pouco vinha a Criciúma, comecei a sair com meus antigos “amigos”. E aí deu no que deu. Acabei me afastando da fé.

Já fora da igreja, me profissionalizei em contabilidade, também me formei em Direito e me pós-graduei em Processo Civil. Posteriormente, em 2005, abri juntamente com um sócio uma empresa na área de assessoria tributária. Obtive muito sucesso profissional. Atualmente, me dedico à profissão de contabilista, sou advogado e empresário. Tenho 32 anos, sou casado e tenho um filho.

Mas o que mais chama atenção em minha história é o plano que Deus tinha para mim. Sou obrigado a confessar que sempre fui uma pessoa muito ambiciosa. Sempre pensei em estudar para ganhar muito dinheiro. E, nesse aspecto, Deus foi muito generoso comigo. Coisas que jamais imaginei alcançar, mesmo em sonho, Deus me permitiu conseguir. Comprei carro importado dos mais modernos, terrenos em áreas nobres da cidade, cobertura duplex com piscina em bairro chique, frequentava festas sociais, Lions Club, e várias outras coisas com as quais muita gente sonharia.

Todavia, mesmo tendo conseguido tudo isso, eu não era feliz. Vivia triste, desolado. Alguma coisa me faltava. Tinha tudo, e ao mesmo tempo não tinha nada. Algumas vezes, inclusive, pensei até em fazer coisas piores que não convém aqui nem mencionar...

Sucesso profissional, bens materiais, juventude (apenas 32 anos de idade), uma linda esposa, um lindo filho, mas na verdade uma pessoa muito infeliz. Esse era o retrato de minha vida.

Um dia, em uma reunião com um cliente na empresa (o nome dele é Celézio Morona), ele me questionou acerca de minha fé. E eu, muito tristemente, lhe respondi que não tinha nenhuma. Que era infeliz. Incomodado, ele me perguntou: “Mas como, e tudo isso que tu tens?” Respondi-lhe que tudo não passava de ilusão!

Disse-lhe, então, que na minha juventude havia frequentado uma igreja, e que, naquela época, embora não tivesse nada de bens materiais, eu havia sido muito feliz! Qual não foi minha surpresa quando, com alegria, meu cliente me disse que ele era adventista; que havia recentemente abraçado a fé e sido convertido. Ficamos, então, conversando por um longo tempo sobre esse assunto.

Posteriormente, cada vez que esse meu cliente vinha à empresa, nós conversamos sobre religião. Um dia, meu cliente me perguntou se eu não gostaria de voltar a estudar as Escrituras. Se eu aceitaria fazer um estudo bíblico ministrado por um pastor chamado Arildo, segundo ele homem muito consagrado. Prontamente aceitei.

Logo ao fim do meu primeiro estudo bíblico (numa sexta-feira à tarde), o pastor Arildo me convidou para ir à igreja no outro dia, sábado. Quem iria pregar era um pastor de Curitiba, muito conhecido. A pregação iria ser na mesma igreja que eu havia frequentado quando jovem. Disse-lhe, então, que iria pensar.

No sábado pela manhã, acordei cedo, tomei coragem e fui ao culto. Chegando à igreja, meu coração disparou. Lembrei-me de todos os momentos felizes que havia passado ali naquele local. Mas a surpresa maior ainda estava por vir. Iniciado o culto, o tema do sermão foi sobre o jovem rico. Foi uma das pregações mais lindas que já ouvi em toda a minha vida. Deus estava falando comigo ali, naquele momento, disso eu tenha certeza! Chorei copiosamente o culto inteiro. Não tive vergonha!

Confesso, aquele sermão me abalou demais. Fiquei estupefato. Tive certeza de que Deus estava me chamando. Chegando em casa, entrei no quatro do meu filho, fechei a porta em secreto, e orei a Deus com todo o meu coração, como nunca antes!

Em profunda oração, questionei: “Meu Deus, se aquela mensagem sobre o jovem rico foi pra mim, se o Senhor falou comigo, se o Senhor está me chamando, por favor, me dê um sinal aqui e agora, estou com Tua Palavra sob minhas mãos; vou abrir a Bíblia e se Tu tens alguma coisa para me dizer, me diga.”

Por incrível que pareça, em lágrimas, ao abrir as Escrituras, deparei-me novamente com a parábola do jovem rico! Não tive dúvidas. Deus realmente estava me chamando! Tudo aquilo não podia ser coincidência!

Na semana seguinte, disse ao pastor Arildo que queria me batizar o mais rápido possível. Contei-lhe tudo que tinha acontecido e da certeza que tive de que Deus havia me falado! Batizei-me nas águas novamente no dia 21 de novembro. Encontrei novamente minha felicidade!

No dia do meu batismo, dei este mesmo testemunho ainda dentro do tanque batismal, e treze pessoas resolveram naquele momento aceitar a Jesus. Louvo a Deus por isso, e peço a oração de todos os irmãos para que nosso grande Deus continue a nos abençoar. Amém!

(Willian Peres Bittencourte)

quarta-feira, novembro 25, 2009

O ossuario do irmao de Jesus e o silêncio da midia



Quando descobrem um fóssil duvidoso tido por algum especialista como "elo perdido" ou coisa que o valha, a mídia geralmente faz aquele estardalhaço. Por que, então, silenciaram sobre a primeira descoberta arqueológica referente a Jesus e Sua família? O ossuário (urna funerária, foto abaixo) de Tiago data do século 1 e traz a inscrição em aramaico "Tiago, filho de José, irmão de Jesus" (Ya'akov bar Yosef achui d'Yeshua). Oculto por séculos, o ossuário foi comprado muitos anos atrás por um colecionador judeu que não suspeitou da importância do artefato. Só quando o renomado estudioso francês André Lemaire viu na urna, em abril de 2002, a inscrição na língua falada por Jesus, foi que se descobriu sua importância. O ossuário foi submetido a testes pelo Geological Survey of State of Israel e declarado autêntico. Segundo o jornal The New York Times, "essa descoberta pode muito bem ser o mais antigo artefato relacionado à existência de Jesus".

Estou lendo o ótimo livro O Irmão de Jesus (Editora Hagnos, 247 p.), que trata justamente da descoberta do ossuário de Tiago. A autoria é de Hershel Shanks, fundador e editor-chefe da Biblical Archaeology Review, e de Ben Witherington III, especialista no Jesus histórico e autor de vários livros sobre Jesus e o Novo Testamento. O prefácio é do próprio Lemaire, especialista em epigrafia semítica e autoridade incontestável no assunto. Hershel conduz a história de maneira muito interessante, revelando os bastidores da descoberta e as reações a ela, afinal, o ossuário, além de autenticar materialmente o Jesus histórico, afirma que Ele tinha um irmão chamado Tiago, filho de José e, possivelmente, também de Maria. Segundo a revista Time, trata-se de "uma história de investigação científica com alta relevância para o cristianismo", talvez por isso mesmo deixada de lado por setores da mídia secular e antirreligiosa.

O livro é bom, o achado é tão tremendo quanto o dos Manuscritos do Mar Morto (na década de 1940), e eu estou fazendo minha parte, divulgando-o aqui. Vale a pena ler!

Michelson Borges

Turma da Mônica tem seu primeiro personagem gay


A diversidade sexual chegou aos quadrinhos da Turma da Mônica. A 6ª edição da revista Tina, já nas bancas, mostra ao público o primeiro personagem gay criado pela equipe de Maurício de Souza. Na história, Caio é o melhor amigo de Tina e deixa outros personagens surpresos quando se diz comprometido, apontando um outro rapaz. Tina, criada nos anos 60 e que hoje estuda jornalismo, aproveita e faz um discurso contra o preconceito. Caio, aos poucos, vai ganhar mais espaço nas histórias. Em outras publicações Maurício de Souza já deu outros passos para acabar com o preconceito. Já foram criados personagens deficientes visuais e cadeirantes.

Segundo o blog Universo Mix, "de acordo com a assessoria de Maurício de Sousa, é a primeira vez que o assunto é abordado abertamente nas histórias. Na Turma da Mônica Jovem, no entanto, a personagem Denise utiliza-se de várias gírias adotadas – também – pelos gays. O próprio Maurício afirmou que Denise poderia ter um amigo gay e assimilado o vocabulário dele. Tina é uma personagem que foi criada nos anos de 1960, inicialmente com um visual hippie, e agora é estudante de jornalismo e suas histórias são voltadas para um público mais adolescente".

Nota: Além da bruxaria e do sensualismo, Maurício parece disposto a tornar “normais” na mente dos seus leitores outros tipos de comportamento.[MB]

Lei da gravidade revisada pode dispinsar matéria escura


Uma equipe internacional de astrônomos descobriu uma conexão inesperada entre a misteriosa matéria escura e as estrelas visíveis e os gases que permeiam as galáxias. O achado poderá revolucionar nosso entendimento da força da gravidade. Segundo o Dr. Hongsheng Zhao, um dos membros da equipe, parece haver uma força desconhecida agindo sobre a matéria escura. Somente 4% do Universo é composto dos elementos que conhecemos. Mas as estrelas e os gases nas galáxias movem-se tão rapidamente que os astrônomos especulam que a gravidade desses corpos celestes não seria suficiente para mantê-los agrupados.

Assim surgiu o conceito da matéria escura, um halo hipotético de um material desconhecido que seria responsável pela “gravidade faltante”. Até o momento, contudo, não há qualquer evidência direta de sua real existência [foi inevitável pensar aqui nos elos perdidos, na “célula primordial” e nos inexistentes precursores da explosão cambriana. Mas essa é uma teoria intocável...], e mesmo uma explicação mais sólida a seu respeito continua sendo procurada.

Agora, o grupo de astrônomos propôs que as interações entre a matéria comum e a matéria escura podem ser mais significativas e mais complexas do que se acreditava. Mais ainda, eles especulam que a matéria escura pode não existir e que os movimentos anômalos das estrelas nas galáxias poderiam dever-se a uma modificação na gravidade em escalas extragalácticas.

“A matéria escura parece ‘saber’ como a matéria visível é distribuída. Elas parecem conspirar uma contra a outra de tal forma que a matéria visível no raio característico desse halo escuro seja sempre a mesma”, explica o Dr. Benoit Famaey, outro membro da equipe. “Isso é extremamente surpreendente, uma vez que seria de se esperar que o equilíbrio entre a matéria escura e a matéria visível dependesse fortemente da história individual de cada galáxia”, diz o pesquisador.

Segundo o Dr. Zhao, os dados revelam padrões absolutamente estranhos. “É como encontrar um zoológico com animais de todas as idades e tamanhos, mas com uma característica miraculosamente idêntica, digamos, a sua espinha dorsal ou alguma coisa do tipo.”

A seguir, ele apresenta a ideia revolucionária. “É possível que uma quinta força, não-gravitacional, esteja controlando a matéria escura com uma ‘mão invisível’, deixando os mesmos rastros em todas as galáxias, independentemente de suas idades, formatos e tamanhos”, diz o Dr. Zhao.

Uma força assim poderia resolver um mistério ainda maior, conhecido como energia escura – outro conceito teórico, sem evidências diretas, elaborado para explicar a aceleração da expansão do Universo.

Uma solução mais radical seria uma revisão da lei da gravidade, desenvolvida por Isaac Newton em 1687 e refinada por Albert Einstein, em sua teoria da relatividade. Einstein nunca decidiu inteiramente se suas equações deveriam ou não adicionar uma constante onipresente, a constante cosmológica, agora chamada de energia escura.

“Se analisarmos nossas observações com uma lei da gravidade modificada, faz total sentido substituir a ação efetiva da matéria escura hipotética por uma força estreitamente relacionada com a distribuição da matéria visível”, conclui Zhao.

Se aceita pela comunidade científica, tanto em termos conceituais e lógicos quanto em termos de checagem contra outros conjuntos de dados, esta pesquisa poderá alterar algumas das teorias científicas mais largamente aceitas sobre a história e a expansão do Universo.

(Inovação Tecnológica)

Nota: Pelo menos na Astronomia se tem coragem e disposição para seguir as evidências levem aonde levar, ainda que seja necessário mudar um modelo (que não conta com evidências diretas) larga e longamente aceito.[MB]

O desembargador federal Mairan Maia, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), determinou que o Ministério da Educação (MEC) fixe uma nova data de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio 2009 (Enem) para que 22 estudantes judeus do Colégio Iavne, no bairro dos Jardins, em São Paulo, possam fazer a prova. O Enem está marcado para 5 e 6 de dezembro. Sua primeira prova cairá num sábado, dia do Shabat, sagrado para os judeus, no qual eles não podem fazer nenhuma atividade secular. O MEC informou que pretende manter a realização do Enem nas datas pré-estabelecidas e recorrerá da decisão em instâncias superiores.

Atualmente, todos os alunos cuja religião preserva os sábados como dia de descanso têm a alternativa de fazer a prova em horário especial. Esses estudantes devem chegar às 12h ao local de avaliação estabelecido, onde permanecem confinados até o pôr do sol, quando começarão a fazer o exame. Na opinião de Rogério Terra, advogado que representou o colégio na ação, essa opção oferecida pelo MEC é paliativa. Para Terra, ela seria uma piada de mau gosto:

"Isso viola o princípio da dignidade da pessoa humana", diz. "Depois de ficar seis horas olhando para o teto, o aluno não poderá competir em condições de igualdade com os outros estudantes."

A decisão do desembargador federal Mairan Maia é inédita no TRF-3. Ela poderá abrir precedente para determinações posteriores, em benefício de outros alunos sabatistas.

Na opinião do desembargador, não há sociedade livre sem liberdade de crença religiosa. Segundo ele escreveu no texto da sua decisão: "Incumbe ao Estado, ao planejar e ao executar as tarefas que a Constituição lhe atribui, como por exemplo, promover a educação, observar e respeitar a liberdade de crença e a pluralidade de crenças religiosas entre seus integrantes."

A decisão do desembargador não prevê, em caso do seu não cumprimento, nenhuma ação punitiva ao MEC. Porém, se o ministério demorar muito ou não atender o pedido da justiça, o advogado Rogério Terra pretende entrar com uma petição, solicitando um prazo para o órgão acatar a decisão, sob pena de multa e de responsabilidade administrativa. Terra explicou também que, caso o MEC não atenda a determinação, os alunos do colégio não farão o exame no sábado. O Iavne ainda avalia se os estudantes iriam ou não à prova de domingo.

A ação judicial impetrada pelo colégio havia sido negada em primeira instância. Foi após ter seu pedido indeferido na 16ª Vara Cível de São Paulo que o Iavne recorreu ao TRF-3.

(O Globo)

Nota: Dia 8 de dezembro é o feriado católico em homenagem à Nossa Sra. da Conceição. Cai numa terça-feira e a empresa em que trabalho não poderá ter expediente, por força de lei. Algumas religiões são mais iguais que outras...[MB]