sábado, novembro 07, 2009

Casados tem mais chances de se defenderem do cancer



Pessoas casadas têm mais chances de sobreviver ao câncer do que as que estão se separando no período em que são diagnosticadas, segundo um estudo americano. Pesquisadores da Indiana University analisaram dados de 3,8 milhões de pessoas diagnosticadas com câncer entre 1973 e 2004. Eles constataram que entre os participantes casados, as chances de viver pelo menos cinco anos após o diagnóstico foram de 63%. Entre os que haviam se separado recentemente, as chances caíram para 45%. A equipe concluiu que o estresse provocado pela separação afeta a imunidade do paciente, tornando-o mais vulnerável à doença. O impacto do casamento sobre a saúde já foi alvo de estudos anteriores e os especialistas acreditam que o amor e o apoio do parceiro sejam essenciais na luta contra a doença. O novo estudo, [publicado] na edição de novembro da revista científica Cancer, da American Cancer Society, parece confirmar essa teoria.

A equipe analisou índices de sobrevivência ao câncer durante cinco e dez anos entre casados, nunca casados, divorciados, viúvos e recém-separados. Depois dos casados, o grupo dos participantes que nunca foram casados apresentou os melhores resultados, seguido pelo grupo dos divorciados e, depois, pelos viúvos. "Pacientes que estão se separando na época do diagnóstico podem ser um grupo particularmente vulnerável", disse Gwen Sprehn, principal autora do estudo. "A identificação de estresse associado a relacionamentos no período do diagnóstico poderia levar, logo cedo, a intervenções que poderiam ter um impacto favorável na sobrevivência (do paciente)", sugeriu Sprehn.

Entre as possíveis intervenções mencionadas pelos especialistas estariam, por exemplo, tratamentos psicológicos. A pesquisadora acrescentou, no entanto, que são necessárias mais pesquisas sobre o assunto principalmente para identificar a razão desses padrões de sobrevivência. (...)

Como as frutas ficam maduras?




Um cacho de bananas pendurado na bananeira ou na banca de frutas do supermercado geralmente está verde, bem duro e nada saboroso. Com o passar do tempo, as frutas se tornam macias e doces. O que as faz amadurecer é uma substância química natural que, na forma sintética, é usada para produzir canos e sacolas plásticas de PVC (cloreto de polivinil) – um fito-hormônio gasoso chamado etileno. Durante milhares de anos se utilizaram várias técnicas para incrementar a produção do etileno, mesmo sem saber da sua existência. Antigos colhedores de frutas egípcios abriam os figos com um corte para acelerar o amadurecimento, e fazendeiros chineses colocavam peras em salas fechadas onde queimavam incenso. Pesquisas revelaram mais tarde que cortes e temperaturas elevadas estimulam a produção de etileno nas plantas.

Em 1901, o cientista russo Dimitry Neljubow notou que as plantas ao redor de um gasoduto apresentavam um crescimento anormal. Ao analisar a causa, verificou que um vazamento da tubulação liberava vapores de um composto identificado como etileno. Três décadas depois pesquisadores descobriram que as plantas não apenas reagem ao etileno como também podem produzi-lo: ao talhar a fruta com uma faca, a produção do gás aumentava.

Posteriormente descobriu-se que as plantas produzem etileno em diversos tecidos em resposta a estímulos além do estresse decorrente do calor e cortes. Isso acontece durante certas condições de desenvolvimento para orientar a germinação das sementes, a mudança de cor das folhas e o fenecimento das pétalas das flores. Por se difundir facilmente, o gás pode se deslocar através da planta de célula para célula bem como para plantas vizinhas, servindo como um sinal de alerta de perigo próximo e de ativação de sistemas defensivos apropriados.

Receptores especiais nas células vegetais se prendem ao etileno. Os primeiros genes vegetais conhecidos envolvidos nesse processo, ETR1 e CTR1, foram identificados em 1993. Eles impedem a ativação dos genes da maturação até que o etileno seja produzido e, quando isso acontece, o ETR1 e o CTR1 se desligam, o que provoca uma reação em cascata que finalmente prende outros genes que produzem várias enzimas: pectinase para quebrar as paredes celulares, promovendo o amolecimento da fruta, amilase para converter carboidratos em açúcares simples e hidrolase para reduzir a quantidade de clorofila da fruta, o que resulta na mudança da cor. Essas alterações atraem os animais que consomem as frutas, dispersando suas sementes maduras não digeridas por meio das fezes [nunca é demais lembrar que reações em cascata são sistemas de complexidade irredutível. Como poderiam funcionar sem que todos os fatores necessários estivessem plenamente evoluídos e interconectados? E essa interação entre plantas e animais no processo de dispersão das sementes, como surgiu?].

O caminho percorrido pelo etileno, desde sua produção até respostas finais como a morte de células, ainda intriga os cientistas. As plantas terrestres são os únicos organismos conhecidos que contêm um sistema de resposta completo. As cianobactérias são sensíveis ao etileno, mas não se sabe se podem produzi-lo. Esses micro-organismos têm um gene semelhante ao ETR1, mas não tem o gene CTR1, portanto seu sistema de resposta ao etileno deve ser diferente do das plantas terrestres. As algas verdes, geralmente situadas entre as cianobactérias e as plantas terrestres na árvore evolucionária, não são sensíveis ao etileno, por isso interessa aos pesquisadores saber como as respostas ao etileno saltaram diretamente das cianobactérias para as plantas terrestres. [É mais uma evidência de que a tal “árvore evolutiva” está mais para ficção... Genes complexos e funções que exigem grande aporte de informação genética surgem de repente, sem explicação ou ancestralidade. Durma-se com um enigma desses...]

Beijar o mesmo homem protege contra doença




Cientistas da Universidade de Leeds, no Reino Unido, descobriram que durante o beijo, o homem pode inocular o citomegalovirus - um vírus que vive na saliva masculina - na mulher. Apesar de inofensivo em pessoas adultas, o vírus pode ser extrememente perigoso durante a gravidez, levando ao aborto ou à deficiência do feto. Por isso, a melhor imunização é beijar. Só que para garantir bons resultados, o médico responsável pela pesquisa divulgada no jornal Medical Hypotheses, doutor Colin Hendrie, recomenda que a mulher beije o mesmo homem durante cerca de seis meses antes da gravidez. Assim, dá tempo de o corpo preparar os anticorpos, o que reduz as chances de infecção do bebê.

Nota do blog Saúde e Família: Fica mais uma vez evidente que Deus projetou o ser humano para a fidelidade conjugal. Além dos benefícios psicológicos e sociais desse estilo de vida, há também vantagens na área de saúde.[DB]