domingo, agosto 23, 2009

Cezar Menotti e Fabiano se hospedam no CEVISA



Encantados com o atendimento, estrutura e eficiência do serviço, foi essa a impressão que a dupla sertaneja Cezar Menotti e Fabiano teve em sua estadia. Os cantores passaram no CEVISA (Centro de Vida Saudável), em Engenheiro Coelho, de 9 a 13 de fevereiro. A dupla, o irmão Fábio Lacerda e o pai Antônio Lacerda participaram de todas as atividades e tratamentos que o CEVISA oferece aos seus hóspedes.
Os músicos saíram direto de sua premiação no programa dominical da Globo, por serem a dupla que mais vendeu nos últimos três anos, para o CEVISA. E mesmo em pouco tempo já ficaram surpreendidos. “Não imaginávamos que no Brasil existisse um ambiente que promovesse saúde, bem estar e um ambiente cristão como esse”, comentaram os visitantes.
O contato inicial foi realizado pelo então diretor administrativo, Adrenilson M. Moraes que por quase dois anos tentaram acertar uma data com os cantores. Em 2009, o novo administrador, José Prudêncio Júnior, assumiu então a coordenação do Centro e, juntamente com Andrenilson, recebeu os hóspedes.
Durante a estadia os hóspedes e administração do CEVISA entregaram para Cezar Menotti e Fabiano literaturas e CD’s, como o livro o Grande Conflito e a revista do Impacto Esperança. Os cantores também agradeceram as orações e o atendimento realizado pela equipe em favor do pai Antônio Lacerda que estava com complicações cardíacas.
A dupla disse que pretende voltar ao CEVISA em suas próximas férias e querem levar alguns artistas junto. Para eles o ambiente tranqüilo e o serviço vão ser positivos para as demais personalidades como foi para eles.

QUEM RI VIVE MELHOR

O coração alegre é bom remédio, mas o espírito abatido faz secar os ossos. Provérbios 17:22.
Por muitos anos trabalhei com psicóticos, deprimidos, viciados e aleijados. Gosto do meu trabalho e das pessoas que atendo, embora seja difícil ver o sofrimento e a desesperança. O hospital psiquiátrico onde trabalho oferece muitas aulas para ensinar às pessoas métodos alternativos de lidar com seus problemas, em vez de confiar apenas na medicação. Ofereci-me para dar uma aula de humor terapêutico.Eu não sabia como ela seria recebida, já que a maioria dos pacientes lutava contra depressão profunda, alucinações, pensamentos suicidas e esmagadores sentimentos de indignidade. Os benefícios do humor, aprenderam os pacientes, reduzem o estresse e a ansiedade, melhoram o sistema imunológico, aliviam a dor, produzem atividade aeróbica, aumentam a criatividade, a auto-estima e promovem esperança. Além disso, foram ensinados a apelar para o humor, já que muitas vezes os adultos podem ter deficiência nessa área. A palestra era geralmente feita com o auxílio de alguns recursos – eu me apresentava com uma tromba de elefante, nariz de porco, botão luminoso ou um chapéu para criar a atmosfera da aula.Tive uma agradável surpresa com a reação e os resultados. Ficou imediatamente óbvio que um coração alegre pode beneficiar a mente e a alma. A aparência dos pacientes mudou. Parecia que encaravam melhor o tratamento e tinham esperança no futuro. Muitos começaram a contar histórias engraçadas de situações estressantes que haviam enfrentado. A maior surpresa foi que também houve benefícios para a equipe, incluindo a mim mesma.Um espírito abatido vai acabar secando os ossos, como lemos em Provérbios 17:22, mas o Senhor providenciou uma alegre alternativa para isso, se quisermos escolhê-la. Neemias 8:10 diz: "A alegria do Senhor é a vossa força" e descobri que isso é verdade, vez após vez. Tenho-me apoiado na ajuda de Deus em várias circunstâncias difíceis. Na maioria das vezes, Ele me mostra uma percepção diferente e mais leve da situação. A paz resultante tem valor inestimável. Quanto mais me apóio nEle para mudar minha atitude, tanto mais é fortalecido o meu "músculo do humor", produzindo graça sob pressão.Senhor, graças Te dou pelo riso e os benefícios que colhemos dele.

sábado, agosto 01, 2009

Uma Reverência e um Beijo - Philip Yancey

A adoração verdadeira revela tanto a amizade quanto o temor a Deus

O cristianismo afirma um lugar único entre as religiões do mundo. Nossa fé fala de um Deus diante de quem os mais poderosos santos tiram os sapatos, curvam-se, rosto em terra, e arrependem-se no pó e na cinza. Ao mesmo tempo, ela afirma um Deus que veio à terra, como um bebê, que mostrou carinhosa misericórdia para com as crianças e os fracos, que nos ensinou a chamá-lo de Aba, que amou e foi amado. Os teólogos dizem que Deus é transcendente e imanente. Deus inspira, ao mesmo tempo, respeito e amor, temor e amizade.

Para os mais modernos, no entanto, o sentimento de respeito surge com muita dificuldade. Domesticamos os anjos até transformá-los em brinquedos de pelúcia e ornamentos natalinos, fazemos cartões de São Pedro nos portões do céu, amansamos o fenômeno da Páscoa com coelhos desajeitados e substituímos o respeito dos pastores e dos magos por duendes fofinhos e um homem divertido vestido de vermelho. O Deus todo-poderoso ganhou apelidos, como ‘O Grande Cara’ e ‘O Homem Lá de Cima’.

Em fevereiro de 2005, esta revista publicou um artigo que trata de um assunto que me irrita. Qual foi o processo que levou a palavra adoração tornar-se sinônimo de música? Por muitos meses, minha igreja procurou um ‘pastor de adoração’ e houve um desfile de candidatos para uma audição, com seus violões e grupos vocais. Sim, alguns deles oraram: ‘Senhor, apenas o Senhor sabe, esteja verdadeiramente conosco esta noite e deixe-nos saber que está aqui’. Ninguém mostrou muito conhecimento de teologia e, seguramente, ninguém nos levou a sentir algo como respeito. Hoje, adoração significa preencher com barulho qualquer espaço de silêncio.

Saúdo o sentimento de celebração e alegria aparente em muitas músicas atuais. Ainda assim, espanta-me o que deixamos de lado quando tentamos reduzir a distância entre a criatura e o Criador, distância essa tão eloquentemente expressa por Jó, Isaías e os salmistas. João, o discípulo a quem Jesus amava, que reclinara a cabeça sobre Jesus, registrou, em Apocalipse, que caiu aos seus pés como morto, quando Jesus apareceu em toda sua glória.

O estilo de adoração oscila de cá para lá, como um pêndulo, do ortodoxo ao doukhobors, do anglicanismo aos quacres, do luteranismo ao moravianismo, de igrejas aprovadas e estabelecidas às igrejas contracultura emergentes; e, talvez, precisemos de um pouco das duas. Certa vez, Sören Kierkegaard disse que lidamos com a adoração como se o pastor e o coro fossem atores, e a congregação, a audiência, quando, em vez disso, Deus deveria ser a audiência; o pastor e o coro, os incitadores; e a congregação, os verdadeiros participantes. O que apresenta uma questão interessante: que tipo de música Deus prefere? Parece que temos muito tempo para aprender a resposta a essa pergunta, pois Apocalipse apresenta muitas cenas de criaturas adorando Deus por meio da música e da oração.

Abraham Heschel, eticista e escritor judeu, fez a seguinte observação: “Respeito, ao contrário do temor, não nos faz encolher diante do objeto de respeito, antes, leva-nos para perto dele”. E a Martinho Lutero disseram que ele devia orar com a reverência de estar se dirigindo a Deus, e a ousadia de estar se dirigindo a um amigo.

(..) Essa é a resposta apropriada, quando o Deus santo faz um convite à intimidade para o ser humano imperfeito. No Antigo Testamento hebraico, a palavra original para adoração significava ‘curvar-se em reverência e submissão’. No Novo Testamento, a palavra grega mais usada para adoração significa ‘apresentar-se para beijar’. Entre esses dois significados – ou em uma combinação de ambos – encontra-se nosso melhor caminho para Deus.


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Fonte: Publicado na revista Christianity Today, maio de 2005, Vol. 49, Nr. 5, Página 80
Tradução: Lena Aranha
Disponível em http://www.arminianismo.com/index.php?option=com_content&task=view&id=782&Itemid=28