quinta-feira, novembro 26, 2009


Os mais poderosos dos valentes lhe falarão desde o meio do inferno, juntamente com os que a socorrem: Desceram e estão lá os incircuncisos, traspassados à espada.”

Esse texto é assim traduzido pela Almeida, Revista e Corrigida. Mas, é na Almeida, Revista e Atualizada que a tradução está correta, pois, o termo latim “inferno” não faz parte do original:

“Os mais poderosos dos valentes, juntamente com os que o socorrem, lhe gritarão do além: Desceram e lá jazem eles, os incircuncisos, traspassados à espada.” Ezequiel 32:21

Em vista do que vimos anteriormente (no post referente ao Salmo 9:17), especialmente em Eclesiastes 9:5-6 e 10, não podemos de forma alguma crer que no “além” (mundo dos mortos) há consciência. Sendo que o termo sheol é especialmente aplicado nas Escrituras num sentido figurado para descrever a morada dos mortos, a conclusão a que podemos chegar é que este “clamor” por parte dos ímpios ao Egito é simbólico. “A linguagem essencialmente figurativa e alegórica desta lamentação exclui a idéia de que o profeta nutrisse a crença de que os mortos não estivessem realmente mortos, mas que vivessem como sombra no sheol… E do mesmo modo que uma parábola, uma alegoria como esta não serve de fundamento para uma doutrina teológica” (APOLINÁRIO, Pedro. Explicação De Textos Difíceis da Bíblia. 4a edição corrigida, p.p. 134 e 135).

É comum na Bíblia os autores usarem o recurso da personificação para “dar vida” a seres ou objetos não conscientes, com o objetivo de gravar melhor na mente das pessoas o ensino espiritual que querem transmitir. Leia Juízes 9:7-21 e verá que árvores são personificadas.

Se dissermos como base em Ezequiel 32:21 que os mortos “falam”, então temos que fazer o mesmo em relação a Juízes 9 e chegarmos à conclusão horrorosa de que as árvores podem falar…


Fim do mundo será em 2012 ?


Ontem (11 de novembro de 2009) recebi o telefonema de um amigo que estava preocupado com o fim do mundo por causa do filme de Roland Emmerich, que coloca o tempo do fim em 21 de dezembro de “2012” (nome do filme). A data é sugerida por um Calendário da civilização Maia (cultura mesoamericana pré-colombiana).

A mídia tem aumentado a curiosidade pela ficção ao afirmar que um planeta de nome fictício (Nibiru) “entrará em choque com a Terra”. Basta você acessar o Google, digitar “2012” e encontrará uma enxurrada de “informações” sobre a “nova moda apocalíptica”. Para não cairmos nessa onda de euforia, é importante termos em mente que:

1) O Calendário Maia não é o Calendário de Deus;

2) Um filme que se propõe a ter sucesso de bilheteria por uns bons anos JAMAIS passará DE VERDADE a ideia que o mundo acabará em menos de três anos;

3) O “tempo do fim” na Bíblia é o fim do pecado e das consequências trágicas trazidas à humanidade (a principal, a morte. Ver Romanos 6:23). O “fim” ocorrerá por ocasião da volta gloriosa de Jesus (Apocalipse 1:17; Mateus 24:30, 31; 2 Pedro 3:10-13);

4) O Apocalipse não é sinônimo de catástrofes. O nome grego do último livro da Bíblia significa “Revelação” e, por isso, está relacionado com esperança e não com calamidades, como é passado pelos veículos de comunicação sensacionalistas. É nesses pontos que irei me deter, de maneira breve.

O CALENDÁRIO DE DEUS NÃO É O MESMO UTILIZADO PELOS MAIAS

Não devemos negar a dedicação dos Maias no estudo, especialmente da astronomia. Todavia, o tempo de Deus não é o tempo do ser humano. O “Calendário Divino” que aponta os sinais da volta de Cristo são: o capítulo 24 de Mateus, o capítulo 21 de Lucas e o capítulo 6 do livro do Apocalipse, entre outros. O Calendário de Deus não é numérico, mas, profético.

Portanto, o que os Maias dizem a respeito do fim do mundo deve ser desconsiderado por todo aquele que acredita na Bíblia e que ao menos tem bom senso.

DEUS TEM A HISTÓRIA NAS MÃOS DELE

Daniel 2 e Gálatas 4:4 mostram que os acontecimentos históricos estão nas mãos do Criador. De que maneira? Daniel 2 apresenta com milênios de antecedência o surgimento dos quatro grandes impérios mundiais (Babilônia, Medo-pérsia, Grécia e Roma) e dos países da Europa. Esses reinos e países são representados pelas diversas partes da estátua com a qual o rei de Babilônia sonhou . A grande estátua foi a forma didática de Deus comunicar a ele – e a nós – que só o Criador sabe o futuro e que Ele o tem sob Seu domínio.

Já Gálatas 4:4 nos ensina que Jesus veio pela primeira vez a esse mundo na “plenitude do tempo…” Portanto, se a primeira vinda de Cristo não foi “de qualquer jeito”, sem um planejamento Divino, a segunda vinda (Tito 2:13) também não será! Deus é organizado (1 Coríntios 14:34, 40) e sabe o tempo certo para cumprir Suas profecias que estão intimamente relacionadas com a nossa felicidade.

O TEMPO DO FIM

Biblicamente, o tempo do fim já começou em 1798. Isso é facilmente compreendido quando estudamos a profecia dos 1260 dias em Apocalipse 12:6, aprendemos que a igreja de Deus seria perseguida pelo dragão (Satanás e o império romano, aliado à Roma papal) por 1260 anos. (Em profecia, um dia equivale um ano. Ver Números 14:34 e Ezequiel 4:6, 7. Portanto, 1260 anos). Isso ocorreu de 538 a 1798, quando o general de Napoleão, Bertier, levou preso, da Capela Sistina, o papa Pio XI, dando um fim ao domínio perseguidor papal. O padre Jesuíta Joseph Rickaby disse que, quando o Papa Pio VI faleceu (ficou exilado depois de sua prisão), “a metade da Europa pensou que, junto com o papa morrera também o papado”. (Fonte: Uma Nova Era Segundo as Profecias do Apocalipse, p. 337).

A partir do ano de 1798 entramos no tempo do fim por que o poder papal havia sido “ferido” (Apocalipse 13:3) e também pelo fato de, em 1844 (de acordo com as profecias de Daniel 8:14 e Daniel 9), Deus ter começado Sua obra de avaliar a vida de cada ser humano (juízo antes da volta de Cristo – 1 Pedro 4:17) para mostrar ao universo quem realmente permaneceu fiel a Deus (2 Coríntios 5:10). Leia também Apocalipse 14:6, 7 e verá que Deus nos convida a nos prepararmos “pois é chegada a hora do seu juízo”.

Sendo que já estamos no tempo do fim; e que esse tempo culminará com a volta de Jesus Cristo para acabar com o pecado e a maldade que nos atormenta, não fica difícil entendermos que o mundo de pecado não chegará ao fim por que “um planeta se chocará com a terra”. Depois que todos os seres humanos tiverem oportunidade de se arrependerem dos seus erros e de aceitarem (ou não) o plano de Deus para salvá-los (2 Pedro 3:9), Jesus voltará em glória e majestade: “Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com ele, então, se assentará no trono da sua glória; e todas as nações serão reunidas em sua presença, e ele separará uns dos outros, como o pastor separa dos cabritos as ovelhas; e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos, à esquerda; então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.” Mateus 25:31-34.

Para alguns, a volta de Jesus será o fim (Apocalipse 6:14-17).

* Para outros, o começo de uma nova vida (Isaías 25:9; Apocalipse 21:4).

Tudo irá depender das escolhas que fazemos a cada dia.

APOCALIPSE: O LIVRO DA ESPERANÇA

Como afirmei anteriormente, o termo “Apocalipse” significa “Revelação”. Não é um livro de tragédias ou mesmo “lacrado”, mas, a revelação de Deus de que há esperança para nosso mundo. Percebemos a mensagem de esperança do livro em vários textos. Eis alguns:

“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vida que se encontra no paraíso de Deus.” Apocalipse 2:7.

“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei do maná escondido, bem como lhe darei uma pedrinha branca, e sobre essa pedrinha escrito um nome novo, o qual ninguém conhece, exceto aquele que o recebe.” Apocalipse 2:17.

“Ao vencedor, que guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei autoridade sobre as nações” Apocalipse 2:26.

“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.” Apocalipse 3:13.

“Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono.” Apocalipse 3:21.

Há motivo para temer um livro tão belo e importante para nossos dias? Claro que não! Mesmo porque a “bendita esperança” (Tito 2:13) que possibilitará o cumprimento dessas promessas (esse bendita esperança é também a mensagem principal do livro) é o retorno de Cristo a esse mundo! Não é por acaso que o apóstolo João finaliza o livro radiante de alegria e cheio de esperança:

“Aquele que dá testemunho destas coisas [Jesus Cristo] diz: Certamente, venho sem demora. Amém! Vem, Senhor Jesus!” Apocalipse 22:20.

Deu no Gazeta Online: "Os mais atentos já notaram que adolescentes vêm incrementando o visual com mais um item: uma colorida pulseira de plástico. O objeto parece inocente. Mas, na realidade, é um código para experiências sexuais, onde cada cor significa um grau de intimidade, desde um abraço até o sexo propriamente dito. As pulseirinhas de silicone, agora promovidas 'a pulseiras do sexo', geraram o maior burburinho desde que começaram a aparecer. Alguns nem imaginam do que se trata. A moda, iniciada na Inglaterra, se disseminou pelo mundo, principalmente via internet, e é febre também dentro das escolas.

"Quem usa as pulseiras está automaticamente participando de um tipo de jogo (o Snap), que funciona assim: uns tentam arrebentar a pulseira do outro. Aquele que consegue ganha o direito ao 'ato' ao qual a cor da pulseira corresponde. As 'prendas' vão desde um carinho até uma atividade sexual.

"Há pais que já ligaram o sinal de alerta. E muitos ficam chocados quando descobrem que a pulseira usada pelo filho serve para esse tipo de 'brincadeira'." (...)

O joven rico dos dias de hoje


Meu primeiro contato com a mensagem adventista se deu por volta dos meus 15 anos de idade. Nesse período, eu cursava o ensino médio no Centro Interescolar de Segundo Grau Abílio Paulo (CIS), em Criciúma, SC. A professora de religião de então havia convidado um jovem chamado Michelson Borges para nos ministrar algumas aulas sobre a revelação do Apocalipse. Ao longo das aulas acabei descobrindo que o jovem Michelson morava próximo à minha casa. Sempre, no fim das aulas, pegávamos o ônibus de retorno juntos e ficávamos até altas horas da noite conversando sobre religião e a mensagem da salvação.

Confesso que a inteligência daquele jovem me impressionava. Todos os questionamentos que eu lhe fazia sobre religião, muitos até em tom provocativo, ele me respondia com paciência e muita convicção. O tempo nos tornou verdadeiros amigos – desses de um frequentar a casa do outro e tudo mais.

O tempo, a amizade, os estudos da Bíblia e de outros livros levaram-me a aceitar Jesus. Fui batizado nas águas. Tornei-me um adventista do sétimo dia. Foram realmente dias felizes em minha vida!

Passado algum tempo, o Michelson precisou se ausentar de Criciúma, já que ele cursava Jornalismo na Universidade Federal, em Florianópolis, capital do nosso Estado. Sua ausência, aos poucos, tornou-se definitiva, e o Michelson passou a frequentar uma igreja em Florianópolis e a morar nessa mesma cidade. Como eu tinha poucos amigos na igreja, e como o Michelson agora pouco vinha a Criciúma, comecei a sair com meus antigos “amigos”. E aí deu no que deu. Acabei me afastando da fé.

Já fora da igreja, me profissionalizei em contabilidade, também me formei em Direito e me pós-graduei em Processo Civil. Posteriormente, em 2005, abri juntamente com um sócio uma empresa na área de assessoria tributária. Obtive muito sucesso profissional. Atualmente, me dedico à profissão de contabilista, sou advogado e empresário. Tenho 32 anos, sou casado e tenho um filho.

Mas o que mais chama atenção em minha história é o plano que Deus tinha para mim. Sou obrigado a confessar que sempre fui uma pessoa muito ambiciosa. Sempre pensei em estudar para ganhar muito dinheiro. E, nesse aspecto, Deus foi muito generoso comigo. Coisas que jamais imaginei alcançar, mesmo em sonho, Deus me permitiu conseguir. Comprei carro importado dos mais modernos, terrenos em áreas nobres da cidade, cobertura duplex com piscina em bairro chique, frequentava festas sociais, Lions Club, e várias outras coisas com as quais muita gente sonharia.

Todavia, mesmo tendo conseguido tudo isso, eu não era feliz. Vivia triste, desolado. Alguma coisa me faltava. Tinha tudo, e ao mesmo tempo não tinha nada. Algumas vezes, inclusive, pensei até em fazer coisas piores que não convém aqui nem mencionar...

Sucesso profissional, bens materiais, juventude (apenas 32 anos de idade), uma linda esposa, um lindo filho, mas na verdade uma pessoa muito infeliz. Esse era o retrato de minha vida.

Um dia, em uma reunião com um cliente na empresa (o nome dele é Celézio Morona), ele me questionou acerca de minha fé. E eu, muito tristemente, lhe respondi que não tinha nenhuma. Que era infeliz. Incomodado, ele me perguntou: “Mas como, e tudo isso que tu tens?” Respondi-lhe que tudo não passava de ilusão!

Disse-lhe, então, que na minha juventude havia frequentado uma igreja, e que, naquela época, embora não tivesse nada de bens materiais, eu havia sido muito feliz! Qual não foi minha surpresa quando, com alegria, meu cliente me disse que ele era adventista; que havia recentemente abraçado a fé e sido convertido. Ficamos, então, conversando por um longo tempo sobre esse assunto.

Posteriormente, cada vez que esse meu cliente vinha à empresa, nós conversamos sobre religião. Um dia, meu cliente me perguntou se eu não gostaria de voltar a estudar as Escrituras. Se eu aceitaria fazer um estudo bíblico ministrado por um pastor chamado Arildo, segundo ele homem muito consagrado. Prontamente aceitei.

Logo ao fim do meu primeiro estudo bíblico (numa sexta-feira à tarde), o pastor Arildo me convidou para ir à igreja no outro dia, sábado. Quem iria pregar era um pastor de Curitiba, muito conhecido. A pregação iria ser na mesma igreja que eu havia frequentado quando jovem. Disse-lhe, então, que iria pensar.

No sábado pela manhã, acordei cedo, tomei coragem e fui ao culto. Chegando à igreja, meu coração disparou. Lembrei-me de todos os momentos felizes que havia passado ali naquele local. Mas a surpresa maior ainda estava por vir. Iniciado o culto, o tema do sermão foi sobre o jovem rico. Foi uma das pregações mais lindas que já ouvi em toda a minha vida. Deus estava falando comigo ali, naquele momento, disso eu tenha certeza! Chorei copiosamente o culto inteiro. Não tive vergonha!

Confesso, aquele sermão me abalou demais. Fiquei estupefato. Tive certeza de que Deus estava me chamando. Chegando em casa, entrei no quatro do meu filho, fechei a porta em secreto, e orei a Deus com todo o meu coração, como nunca antes!

Em profunda oração, questionei: “Meu Deus, se aquela mensagem sobre o jovem rico foi pra mim, se o Senhor falou comigo, se o Senhor está me chamando, por favor, me dê um sinal aqui e agora, estou com Tua Palavra sob minhas mãos; vou abrir a Bíblia e se Tu tens alguma coisa para me dizer, me diga.”

Por incrível que pareça, em lágrimas, ao abrir as Escrituras, deparei-me novamente com a parábola do jovem rico! Não tive dúvidas. Deus realmente estava me chamando! Tudo aquilo não podia ser coincidência!

Na semana seguinte, disse ao pastor Arildo que queria me batizar o mais rápido possível. Contei-lhe tudo que tinha acontecido e da certeza que tive de que Deus havia me falado! Batizei-me nas águas novamente no dia 21 de novembro. Encontrei novamente minha felicidade!

No dia do meu batismo, dei este mesmo testemunho ainda dentro do tanque batismal, e treze pessoas resolveram naquele momento aceitar a Jesus. Louvo a Deus por isso, e peço a oração de todos os irmãos para que nosso grande Deus continue a nos abençoar. Amém!

(Willian Peres Bittencourte)